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“Dicas de Bali: 35 coisas que você precisa saber antes de ir”


A Ilha dos Deuses é conhecida pelos seus milhares de templos, impressionantes terraços de arroz, balanços instagramáveis na selva, praias paradisíacas e mais uma série de coisas que fazem do destino um dos mais desejados e visitados do mundo. Mas, afinal, o que saber antes de ir para Bali, na Indonésia?

Uma coisa é certa: Bali guarda costumes e tradições bem diferentes dos que estamos acostumados no Brasil. Além disso, ao planejar uma viagem é necessário pensar em questões que envolvem a logística, saúde e dinheiro, por exemplo.

Para te ajudar na missão, preparei este post com 35 dicas de Bali que te pouparão muito tempo na organização da viagem e te ajudarão a evitar uma série de perrengues. A seguir, confira o que saber antes de ir para Bali, na Indonésia!

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O QUE SABER ANTES DE IR PARA BALI: INFORMAÇÕES ÚTEIS

Dicas de Bali, na Indonésia: informações úteis que você precisa saber antes da viagem

1. Brasileiros não precisam de visto para entrar na Indonésia, mas…

Em tese, brasileiros não precisam de visto para entrar na Indonésia se o tempo de permanência for de até 30 dias.

Porém, a Indonésia ainda está em fase de reabertura para o turismo e esta exceção ao visto se encontra suspensa, pelo menos por enquanto.

A segunda possibilidade para turistas (e única aceita atualmente) é o Visa on Arrival. Neste caso, o turista aplica para o visto no aeroporto de chegada na Indonésia, ao passar pelo controle de imigração.

Para este visto, é cobrada uma taxa de 500 mil Rp (por volta de R$ 180). Ele tem um limite de 30 dias, mas pode ser prorrogado por mais 30 através de um requerimento no Departamento de Imigração de Bali, que fica em Denpasar.

2. Bali está 11 horas à frente do Brasil (horário de Brasília)

O fuso horário de Bali é o GTM +8, o que significa que a ilha está a 11 horas à frente do horário de Brasília (GTM -3).

Já a capital da Indonésia, Jakarta, está no fuso GTM +7, ou seja, uma hora a menos que Bali. Lembre-se disso caso precise fazer uma conexão na capital!

 

3. É sempre quente em Bali, mas é melhor viajar na época seca

A temperatura em Bali não varia muito durante o ano. Com exceção das montanhas, os termômetros ficam quase sempre entre 25 °C e 30°C. Já a sensação térmica vai lá em cima por causa da umidade.

A grande questão em Bali é que não existem as 4 estações que estamos acostumados, mas apenas a estação chuvosa e a seca.

A estação seca vai de abril a outubro e é a melhor época para viajar. Durante o período ainda haverá chuva, mas elas não são tão frequentes e normalmente acabam depois de uma pancada.

A estação chuvosa não é um impeditivo para a viagem, mas certamente vai influenciar no planejamento. Nesse período o céu fica mais fechado e chove quase todos os dias, nem que seja por alguns minutos.

4. Telkomsel é a melhor operadora de celular

Caso você queira comprar um chip de celular local com dados pré-pago (o que facilita muita coisa!), a melhor operadora é a Telkomsel.

Lojas da operadora não são tão comuns. Você encontrará os chips mais facilmente em lojinhas de celulares que parecem conveniências (elas costumam ter uma placa de ”SIM Card” na frente). Existem alguns planos disponíveis, mas, para se ter uma ideia de preço, um chip com 25 GB custa por volta de 150.000 Rp (R$ 55). Se você precisar, poderá fazer recargas nas lojas ou no app da Telkomsel.

Além disso, é importante saber que todos os chips da Indonésia precisam ser registrados. Ao comprar o SIM Card, o vendedor pedirá o seu passaporte e o código IMEI do aparelho para fazer um cadastro. Em até algumas horas (mas geralmente em minutos) o chip será ativado.

Por fim, a menos que esse seja um item de primeira necessidade para você, a dica é não comprar o seu chip no aeroporto, já que os preços lá são bem mais altos.

5. A tensão é 230V e as tomadas são dos tipos C e F

Atenção aos eletrônicos que você levará na mala, pois a tensão padrão em Bali é de 230 V / 50 Hz.

A maioria das tomadas de energia em Bali são dos tipos C e F (dois pinos circulares).

Por isso, além da voltagem, confira os plugues dos seus eletrônicos. Os aparelhos brasileiros de dois pinos (como os dos celulares) vão funcionar sem problemas. Já para plugues de 3 pinos ou qualquer outro tipo que você tenha, será necessário um adaptador.


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6. Há comida para todos os gostos

A base da alimentação dos indonésios é o arroz: ele está presente do café da manhã ao jantar, geralmente na companhia de vegetais, ovos, tofu, tempeh e/ou algum tipo de carne. Tudo com MUITA pimenta!

Duas boas pedidas para a sua iniciação ao universo da gastronomia indonésia são o nasi goreng (arroz frito) e o nasi campur (arroz com mistura). Recomendo pedir sem pimenta, pelo menos na primeira vez.

Caso você não seja muito fã da comida ou simplesmente queira explorar outras gastronomias, também não há com o que se preocupar!

Bali é um lugar muito turístico e lar de muitos expatriados, o que significa que você encontrará comidas de todos os cantos do mundo (mesmo!). Nunca visitei um lugar com tanta variedade! As cafeterias e padarias, então, são um deleite para o paladar ocidental.

7. As bebidas alcoólicas são caras

Apesar de a Indonésia ser um país majoritariamente islâmico, ainda é uma nação religiosamente diversificada. Por esse motivo, o comércio e o consumo de álcool não é proibido ou criminalizado no país (com exceção da Província de Aceh). Porém, os impostos sobre as bebidas alcoólicas são extremamente altos, principalmente para importados.

Em Bali, você encontrará de bons vinhos italianos a cervejas belgas e coquetéis incrementados. Mas se quiser economizar e provar algo local, aposte nas cervejas Bintang e Singaraja, nos vinhos da Hatten e no destilado tradicional da ilha, o Arak.

8. A idade legal para beber na Indonésia é 21 anos

Diferente do Brasil, a idade legal para beber na Indonésia é 21 anos. E é bom cumprir a risca essa regra, já que as punições no país são sempre severas.

9. Há vulcões ativos em Bali (e é possível subir neles)

A Indonésia fica sobre o anel de fogo do Pacífico e possui o maior número de vulcões ativos do mundo. Obviamente, Bali não escaparia de ter os seus próprios vulcões.

O maior vulcão ativo da ilha é o Monte Agung (3.031 m). O Monte Batur (1.717 m), por sua vez, é o de maior atividade.

Ambos os vulcões oferecem riscos e já causaram sérios estragos à ilha. Apesar disso, eles são constantemente monitorados e, quando as condições permitem, podem ter o cume alcançado num trekking com guias certificados.

Eu fiz este tour guiado para ver a caldeira do Monte Batur ao nascer do sol e posso dizer que não foi fisicamente fácil, mas a vista foi recompensadora. Certamente um dos pontos altos da minha morada na ilha.

10. Há placas de evacuação em caso de Tsunami

Falei que os vulcões sempre oferecem riscos, mas não são só eles. Além das erupções vulcânicas, Bali também está sujeita a tremores e tsunamis.

Em meses na ilha, felizmente não peguei nenhum terremoto – embora eles sejam relativamente comuns. Tsunamis são bem mais atípicos – o último foi o fatídico de 2004 -, mas é bom saber o que fazer caso você tenha a infelicidade de presenciar um.

Em primeiro lugar, saiba que existem zonas vermelhas, de maior risco (veja o mapa): Kuta, Benoa e Sanur.

Além disso, o monitoramento é constante. Caso a iminência de um tsunami seja identificada, sirenes de evacuação são acionadas. A partir do sinal, as pessoas têm de 15 a 20 min para sair da zona vermelha.

Não só em Bali, mas em todo o litoral da Indonésia, também há placas indicando as rotas de evacuação.

Apesar de um pouco assustador, saiba que nada disso é motivo para pânico. A chance de presenciar um evento como esse durante alguns dias de férias é estatisticamente muito baixa. Porém, é importante saber como as coisas funcionam e o que fazer no caso de uma eventualidade.

11. Anote os números de emergência

Em qualquer lugar longe de casa, é sempre importante saber a quem recorrer no caso de algum imprevisto.

Aqui você confere os números de telefone mais importantes na Indonésia:

  • Embaixada do Brasil em Jakarta: (+62) 21 270 88 887
  • Polícia/Emergências Gerais: 110 ou 112
  • Ambulância e Emergências Médicas: 118 ou 119
  • Bombeiro: 113
  • Busca e Resgate: 115
  • Assistência a Desastres Naturais: 129

O QUE SABER ANTES DE IR PARA BALI: SOBRE A CULTURA

O saber sobre a cultura de Bali, na Indonésia

12. A língua oficial é o bahasa indonesia, mas é fácil se comunicar em inglês

A língua oficial da Indonésia é o “bahasa indonesia”, ou simplesmente “indonésio“.

Apesar de o idioma nacional ser o mais falado pelos locais, o “balinês” é a língua mãe da Ilha dos Deuses e ainda é usado – principalmente pelos mais velhos, nas áreas rurais e em cerimônias religiosas. É fácil distinguir os dois pela escrita, já que enquanto o bahasa indonesia usa o alfabeto romano, o balinês tem alfabeto próprio.

E quem fala pelo menos um pouco de inglês não precisa se preocupar. Como a economia de Bali gira em torno do turismo, muitos locais também falam a língua – principalmente nas zonas mais turísticas.

13. O hinduísmo balinês é uma religião singular

Apesar de a Indonésia possuir a maior população muçulmana do mundo, na Ilha de Bali a religião de quase 85% da população é o hinduísmo.

Porém, o hinduísmo balinês é bastante diferente daquele praticado na Índia, já que foi moldado com base em várias outras influências. Em alguns aspectos, ele se mescla com o animismo indígena nativo e o budismo, por exemplo.

No final das contas, a religião acaba tendo características muito próprias e cheias de camadas, o que a torna única.

Caso você vá para Ubud ou para as regiões do interior da Ilha, um pouco menos influenciadas pela ocidentalização, conseguirá perceber o poder da espiritualidade balinesa.

14. Há oferendas por toda parte

Ao colocar os pés em Bali, algo que rapidamente se nota são as cestas de oferendas delicadamente ornamentadas e dispostas na frente das casas e no meio das calçadas. Elas sempre contêm água, fogo (cigarro ou incenso) e flores, mas também podem incluir outros itens.

Essa é uma maneira dos balineses expressarem sua gratidão aos deuses e manter o equilíbrio entre o bem e o mal. Uma vez ouvi de um guia que as oferendas também eram destinadas aos maus espíritos, assim conseguiam agradá-los para que nada de ruim lhes acontecesse.

As oferendas geralmente são feitas 3 vezes ao dia: de manhã, ao meio dia e no final da tarde. E são muitas! Um local me contou que, só na sua casa, são distribuídas 30 oferendas por dia! Por isso você verá elas em todos os lugares – e eventualmente ficará triste por pisar em alguma sem querer.

15. Existem mais de 10 mil templos em Bali

Eu sabia que iria encontrar muitos templos em Bali, mas não sabia que seriam tantos!

O que acontece é que toda família hindu balinesa possui um templo privado em casa. Na verdade, existem várias classes de templos e os das famílias são os menores.

Cada comunidade também tem pelo menos 3 templos, que são individualmente dedicados a Shiva, Brahma e Vishnu. Mas além desses, também podem existir templos auxiliares.

Para finalizar, ainda existem os templos maiores e que são considerados mais sagrados. Esses lugares sediam grandes cerimônias e reúnem religiosos de várias comunidades. É o caso dos famosos e muito visitados templos Lempuyang, Tanah Lot e Uluwatu.

A propósito, templo em balinês é “Pura”.

16. Os grandes templos tem 3 partes. Uma é exclusiva para os religiosos

Os grandes templos de Bali, como o imperdível Pura Uluwatu, possuem três áreas: a externa, a central e a interna.

A maioria desses templos são abertos para visitação, mas a entrada dos turistas só é permitida até a segunda área, já que a parte interna é exclusiva para religiosos em oração.

A parte acessível pelos turistas também exige roupa apropriada. Seja homem ou mulher, é preciso cobrir os ombros e pernas até o joelho. Mas não é necessário se preocupar com isso, pois os templos mais visitados emprestam ou alugam por um valor simbólico o sarong, um tipo de saia/lenço típico.

Já a parte interna, exclusiva para os religiosos, possui regras mais estritas e exige vestimentas próprias.

17. Tudo fecha no “Dia do Silêncio”

Você já sabe que Bali é uma ilha majoritariamente hinduísta, mas talvez ainda não saiba que ela também tem o seu próprio calendário e comemora o Ano Novo de uma forma inusitada.

Seguindo a tradição hindu balinesa, o Ano Novo na ilha dos deuses é celebrado com o “Nyepi”, que significa ”Dia do Silêncio’’.

Nesse dia todos os comércios fecham, ninguém sai de casa, as luzes são apagadas, o Aeroporto de Bali para as operações e até mesmo os hotéis são proibidos de fazer check in e check out de hóspedes.

Todo ano a data muda, mas sempre cai no mês de março do calendário gregoriano (em 2023, cairá no dia 22).

Nos dias que antecedem a data acontecem várias celebrações e, na véspera, o interessante desfile Ngrupuk, onde estátuas de demônios mitológicos feitas em papel machê (que são chamadas de Ogoh-Ogoh) são queimados ao final.

18. Balineses hinduístas raramente consomem carne bovina

Os balineses não adoram as vacas, mas há uma relação de respeito. Esses animais contribuem no dia-a-dia do ser humano: da nutrição (leite) à tarefas cotidianas no campo.

Por isso, embora não seja proibido (como acontece em algumas regiões da Índia), o consumo da carne bovina não faz parte da alimentação padrão dos hinduístas balineses.

Como consequência, tanto a carne vermelha quanto o leite e derivados são caros em Bali – e muita coisa é importada, diga-se de passagem.

Por outro lado, em Bali se consome muita carne de porco. Coisa que não acontece nas ilhas muçulmanas da Indonésia, pois é considerado haram (proibido) no Islã.

 

19. Barganhar é comum

Ao caminhar por feiras e mercados abertos como o Ubud Art Market, você perceberá que os itens à venda muitas vezes não possuem preços etiquetados. Isso porque barganhar não só é possível, como também é esperado. Aliás, pagar o primeiro preço oferecido pode até deixar o vendedor desapontado, pois significa que o produto foi vendido barato demais.

A dica aqui é para que a barganha seja respeitosa e justa para todas as partes. É sempre legal lembrar que os vendedores vivem disso e a margem de lucro já costuma ser bem baixa.

De uma forma geral, de 20% a 30% de desconto é razoável e esperado por todas as partes. Claro que isso varia de acordo com o tipo de produto, mas é um bom parâmetro para se ter em mente.

 

O QUE SABER ANTES DE IR PARA BALI: SOBRE DINHEIRO

Dinheiro na Indonésia: o que levar

20. A moeda oficial é a rúpia indonésia

A moeda oficial de toda a Indonésia é a Rúpia Indonésia. O símbolo é “Rp” e o código “IDR”. Ela é contada aos milhares (ou milhões) e uma boa forma de fazer a conversão para reais no dia a dia é usar a seguintes proporções*:

  • 10.000 Rp = R$ 3,70
  • 100.000 Rp = R$ 37,00
  • 1.000.000 Rp = R$ 370,00

A melhor forma de levar dinheiro para a Indonésia é portando dólares para converter chegando no país ou usando um cartão multimoedas.

O cartão que eu uso e recomendo é o da Wise, que possui uma conta gratuita e permite a conversão direta de reais para rúpias com baixas tarifas e IOF de 1,1% (contra 6,38% dos cartões de crédito). O cartão também pode ser usado para saque nos caixas eletrônicos.

Leia o post sobre dinheiro na Indonésia para mais dicas quanto ao câmbio e para saber quanto você irá gastar na viagem.

* cotação referente à data de publicação deste artigo.

21. Os zeros da moeda são frequentemente omitidos

Para evitar a confusão dos muitos zeros na precificação dos produtos, frequentemente eles são omitidos.

Por exemplo: se o prato de um restaurante custa 50.000 Rp, o preço no cardápio estará assinalado como 50K ou apenas 50. Nesses casos, os milhares ficam subentendidos.

22. Os restaurantes cobram taxa de serviço (mais impostos)

Na maioria dos restaurantes, você verá no próprio cardápio um aviso de que os preços excluem 10% de impostos e a taxa de serviço, que geralmente varia de 4% a 6%.

Não são esperadas gorjetas além da taxa de serviço, mas caso o atendimento seja bom e você queira dar uma contribuição, os garçons ficarão felizes.

23. Alguns lugares cobram taxa para usar o cartão

Alguns restaurantes e lojas cobram uma taxa para receber pagamentos no cartão ao invés de dinheiro. Geralmente, essa taxa gira em torno de 3%.

24. Supermercados só aceitam cartão para compras acima de 50 ou 100 mil rúpias indonésias

A grande maioria dos supermercados só aceita cartão nos pagamentos acima de 100.000 Rp (aproximadamente R$ 37). Alguns também colocam 50.000 Rp como valor mínimo. Abaixo disso, só dinheiro em espécie.

O QUE SABER ANTES DE IR PARA BALI: SOBRE SAÚDE

Como evitar a Bali Belly

25. A água da torneira não é potável em Bali

Em um destino quente e úmido como Bali, é muito importante se manter sempre hidratado. No entanto, saiba que a água encanada não é potável.

Na ilha, beba somente água mineral ou filtrada (vários hotéis e restaurantes oferecem gratuitamente) para evitar maiores problemas.

26. Cuidado com a Bali Belly!

Bali Belly é um termo bastante usado na ilha para chamar a “diarréia do viajante”, geralmente causada por bactérias ou parasitas em razão da precariedade no preparo dos alimentos.

As condições sanitárias de Bali melhoraram muito nos últimos anos e, em geral, comer fora é seguro. Porém, lembre-se que estamos falando de um lugar quente e úmido, o que favorece a proliferação de microorganismos. Além disso, a própria água usada no preparo dos alimentos pode ser contaminada.

Para evitar imprevistos e não perder um ou dois dias da sua viagem no banheiro, algumas recomendações são:

  • Beba água de boa procedência e evite bebidas com gelo;
  • Sempre lave as mãos antes de se alimentar;
  • Prefira frutas que você possa descascar e tenha cuidado ao pedir um prato de salada;
  • Evite comer carne crua;
  • Ao frequentar restaurantes populares (que funcionam no estilo buffet), escolha os mais movimentados – há mais chances de a comida ser fresca.

27. É recomendado portar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela

Embora não seja obrigatória, o próprio Itamaraty recomenda que os brasileiros portem o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela ao viajar para o país (veja como emitir).

Além disso, outros países do Sudeste Asiático e até mesmo importantes destinos de conexão – como Dubai – possuem essa exigência. Na dúvida, é melhor garantir o certificado.

28. É recomendado contratar um Seguro de Viagem

Recentemente, a Indonésia deixou de exigir a contratação do Seguro de Viagem com cobertura contra Covid-19 para entrar no país.

No entanto, ainda recomendamos a contratação de um seguro para qualquer outro inconveniente que você possa ter – de Bali Belly a extravio de bagagem.

Caso você opte por praticar atividades radicais ou de risco – como fazer uma aula de surfe ou alugar uma scooter, por exemplo -, vale checar se o seguro escolhido sobre eventuais acidentes.

Para fazer uma cotação de seguros e comparar as coberturas, indicamos a nossa parceira Seguros Promo (use o código VIAJAQUEPASSA5 para ganhar 5% de desconto). Você também pode se interessar pela leitura deste post sobre Seguro de Viagem.

O QUE SABER ANTES DE IR PARA BALI: SOBRE LOCOMOÇÃO

Locomoção em Bali, na Indonésia: dicas que você precisa saber antes da viagem

29. A Indonésia usa a mão inglesa

Algo que muita gente não sabe é que a Indonésia usa a mão inglesa. Ou seja, tanto os carros quanto o sentido das pistas são ao contrário do que estamos acostumados no Brasil.

Esse é um fator particularmente complicado para quem vai dirigir um carro na ilha, já que as ruas também são estreitas e o trânsito caótico. Pra completar, algumas ‘ruas’ (se é que dá pra chamar assim) são exclusivas para motos. É muita coisa para administrar!

Já quem dirige moto/scooter, que é o melhor meio de locomoção na Ilha, não sentirá muita diferença.

30. As motos são o principal meio de locomoção em Bali

Bali não foi feita para ser percorrida a pé. Tudo é muito longe (não se engane pelo fato de ser uma ilha) e praticamente não existem calçadas nas ruas. As calçadas que existem, geralmente acabam se transformando em estacionamento para as motos.

Alugar uma scooter em Bali não só é barato, como também te dará a liberdade e mobilidade que nenhum outro meio será capaz de oferecer. Mas, claro, o transporte só é indicado para quem já tem habilitação e alguma experiência sobre duas rodas.

Se essa não for uma opção para você, considere os transfers guiados, bastante populares na ilha, e os carros/motos de aplicativo (Grab e Gojek).

31. É necessário ter habilitação para dirigir scooters em Bali

Vai alugar uma scooter em Bali? Pois saiba que é preciso ter habilitação para a categoria ‘A’, além da Permissão Internacional para Dirigir (PID).

E se você ouvir por aí que “a maioria dos estrangeiros não possuem habilitação”… bom, não é uma mentira. Essa informação não só é disseminada como, infelizmente, muito praticada. Aliás, raramente as locadoras pedirão a habilitação do locatário.

O que ninguém conta é que a prática não só é ilegal, como também é motivo para o Seguro de Viagem não dar cobertura em caso de acidente. E, acredite, infelizmente há muitos acidentes de scooter em Bali.

32. É obrigatório usar capacete na moto

Embora muitas pessoas dispensem o uso do capacete nas motos, ele não só garante a segurança como também é obrigatório. Estrangeiros sem capacete também são alvos fáceis dos policiais, por isso as multas são quase garantidas.

O QUE SABER ANTES DE IR PARA BALI: SOBRE VESTIMENTA

Como se vestir em Bali, na Indonésia

33. Use roupas frescas e leves

Sempre faz calor em Bali. Sempre!

Durante todo o ano, temperaturas acima dos 30º C são frequentes. Por causa da umidade, a sensação térmica é ainda mais alta e a suadeira é garantida.

Por isso, prepare a sua mala com roupas frescas, que sequem rápido. Uma jaqueta leve para usar à noite ou nos dias chuvosos já está de bom tamanho.

 

34. O código de vestimenta é bastante flexível

A maioria dos locais não expõe o corpo em público e não usa biquinis ou sungas, nem mesmo na praia. Isso se deve tanto a um perfil mais conservador, quanto ao estigma social contra a pele bronzeada.

Apesar disso, a ilha já está mais do que acostumada com os hábitos ocidentais e é bastante tolerante com o padrão de vestimenta dos estrangeiros.

Em praias, piscinas e Beach Clubs, as roupas de banho que estamos acostumados no Brasil são bem aceitas. Fora desses ambientes, shorts e regatas já estão de bom tamanho, mas andar de biquini ou sem camisa pode soar desrespeitoso.

Os únicos ambientes mais estritos são departamentos públicos (como os escritórios de imigração) e os templos regiliosos. No caso dos templos, como já vimos, é comum que sejam emprestados ou alugados sarongs e lenços para cobrir as pernas e ombros dos visitantes.

 

35. Tire os sapatos antes de entrar

Por fim, outra coisa dentre o que saber antes de ir para Bali é que os balineses não entram em casa com os sapatos que usaram na rua. Caso você visite a casa de um local, tenha o cuidado de entrar descalço para evitar desconforto.

Em alguns hotéis e pousadas, você também será convidado a retirar os sapatos antes de entrar no próprio quarto.

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