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“Chapada Diamantina: roteiro para 5 dias de viagem (com mapa)”


A primeira etapa para planejar uma viagem para a Chapada Diamantina é se conscientizar de que uma única visita será pouco para conhecer tudo o que essa pérola baiana tem a oferecer. Com isso em mente, você acalma aquela euforia de querer desbravar tudo de uma vez.

Cinco dias serão suficientes para conhecer algumas das principais atrações de um dos mais belos Parques Nacionais brasileiros, mas você pode reduzir ou estender o roteiro de acordo com o tempo que tem disponível.

Neste roteiro de 5 dias pela Chapada Diamantina, darei as principais dicas para uma primeira viagem ao destino. Você saberá como chegar, quando ir, onde se hospedar e, detalhadamente, o que fazer em cada dia da viagem. Confira!

ONDE FICA A CHAPADA DIAMANTINA

A Chapada Diamantina fica no interior da Bahia e ocupa uma área de mais de 40 mil km². Lençóis, cidade porta de entrada do destino, está a 430 km de Salvador.

Como chegar e se locomover na Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina abrange 24 municípios. A cidade de Lençóis, por sua boa infraestrutura voltada ao turismo, costuma ser a porta de entrada do destino, principalmente para os viajantes que vão para a chapada pela primeira vez.

A decisão de como chegar à Chapada Diamantina também dependerá de estar ou não com um carro à disposição.

Um carro garantirá mais liberdade para explorar o destino, mas não te isentará de contratar um guia para acompanhá-lo na maioria dos passeios. O valor médio da diária do guia é de R$ 150. Além disso, estar de carro não significa praticidade, já que você terá que dirigir entre as atrações que não são próximas uma das outras.

Caso opte por não alugar um carro, você tem duas opções:

Uma é checar a programação diária das diversas operadoras de turismo locais para passeios coletivos e se juntar aos grupos. Já estão inclusos no valor transporte e guia.

Outra é fechar uma programação personalizada com uma das agências, incluindo transporte e guia no pacote. Essa última opção certamente será mais cara, mas pode valer a pena se estiver viajando em grupo e te dará liberdade para criar seu próprio roteiro.

Já para chegar à Chapada Diamantina, essas são as principais alternativas:

De avião

A forma mais prática de chegar à Chapada Diamantina é voando diretamente para o Aeroporto de Lençóis, onde a Azul opera voos de Salvador e Belo Horizonte. 

O aeroporto de Lençóis fica a 24 km de distância do centro da cidade e o trajeto até sua hospedagem pode ser feito por transfers compartilhados operados pelas agências de receptivo. O valor cobrado é de cerca de R$ 50 por trajeto, por pessoa. Caso esteja em um grupo maior, considere o táxi. A corrida sai por volta de R$ 100.

Outra opção mais distante é desembarcar no aeroporto de Salvador e de lá seguir via terrestre o restante do trajeto – são 430 km.

De carro

Estar com um carro proporcionará mais liberdade para fazer seu próprio roteiro. Caso você não seja do estado, a dica é alugar um carro ainda em Salvador, que conta com preços muito mais baixos que as poucas locadoras disponíveis pela chapada.

Na nossa parceria Rental Cars você cota o valor de diferentes locadoras e aluga um carro com desconto.

Não se faz necessário um carro com tração nas quatro rodas, mas é altamente recomendado optar com um modelo alto. Um SUV dará todo o conforto e segurança para percorrer as estradas de terra no destino.

São 420 km entre aeroporto de Salvador e Lençóis, que levam em média 5h30 para serem percorridos. De Salvador, siga pela BR-324 até Feira de Santana. De lá, siga pela BR-116 até o entroncamento com a BR-242 e, por fim, siga as indicações para a rodovia estadual que leva até Lençóis. A estrada está em boas condições, mas o fluxo de caminhões é grande.

De ônibus

A viação Rápido Federal opera ônibus da Rodoviária de Salvador até Lençóis. São três ônibus diários, às 8h, 13h e 23h, que levam cerca de 7 horas de viagem. Para o trajeto de retorno os horários são 9h30, 14h30 e 22h30. A passagem custa R$ 114 em ônibus convencional e R$ 199 no leito..

De transfer

Agências de viagem locais oferecem transfer privativo para aqueles que buscam uma forma mais cômoda do que o ônibus para chegar até Lençóis. O valor cobrado para um carro com até quatro pessoas além do motorista é de R$ 1.400 por trajeto.

Algumas das agências que oferecem o serviço são a Chapada Soul, a Chapada Adventure e a Volta ao Parque.

QUANDO IR À CHAPADA DIAMANTINA

Vista panorâmica da Chapada Diamantina

Vista panorâmica da Chapada Diamantina | Getty Images

A Chapada Diamantina é um destino convidativo para o turista o ano todo. De novembro a março acontecem as chuvas de verão, mas elas não inviabilizam os passeios, apenas tendem a deixar as trilhas mais escorregadias. Serão também os meses em que os rios e cachoeiras estarão com maior volume de água.

Entre maio e outubro é quando a chapada está na época de seca. Se por um lado você não pega chuva no caminho, por outro tende a ver algumas das principais atrações com menos água.

O mês de junho é o mais festivo do destino, com as tradicionais festas de São João que invadem o interior do Nordeste. Se gosta de manifestações culturais, garanto que conhecer a chapada nesse período será inesquecível.

ONDE FICAR NA CHAPADA DIAMANTINA

Rua no centro de Lençóis, na Chapada Diamantina

Centrinho de Lençóis | Foto: Getty Images

Pela sua grandiosidade, é de se imaginar que há várias opções para escolher onde se hospedar na Chapada Diamantina. E cada uma delas tem sua singularidade.

São quatro as cidades mais procuradas pelos turistas: Lençóis, Vale do Capão, Mucugê e Igatu. Abaixo estão mais detalhes de cada uma delas e algumas opções de pousadas e hostels:

Lençóis

É a cidade com mais infraestrutura para receber os turistas. Conta com muitas pousadas, restaurantes, bares e inclusive uma vida noturna animada. Por isso, Lençóis ocupa a posição de local mais procurado para se hospedar na Chapada Diamantina.

Também está bem localizada para desbravar algumas das principais atrações da região, além de ser extremamente simpática e charmosa, no estilo cidade histórica colonial.

Se optar por não locar um carro, não pense duas vezes e escolha Lençóis como base. Aqui não faltarão opções de agências de turismo que oferecem passeios diariamente com transporte incluso.

Veja algumas sugestões de onde se hospedar em Lençóis, na Chapada Diamantina:

Econômico

  • Viela Hostel: super central, está no centro histórico e próximo dos restaurantes e supermercado. As tarifas dos quartos compartilhados são muito econômicas, mas não incluem café da manhã;
  • Albergue Backpackers Hostel: funciona no esquema de hostel, mas também oferece quartos privativos. O café da manhã é simples, mas muito elogiado. Fica fora do centro, mas é coisa de 5 min de caminhada.

Bom custo-benefício

  • Pousada Casa da Geleia: em um casarão antigo com jardim espaçoso, fica a cinco minutos de caminhada do centrinho de Lençóis e conta com ótimas instalações. O café da manhã, incluído nas diárias, possui itens de fabricação local e é só elogios;
  • Pouso da Trilha Hospedagem: é puro charme e bom gosto, está bem localizada no centro histórico e também oferece um café da manhã de primeira.

Conforto

  • Hotel de Lençóis: ocupa um imenso casarão colonial preservado, tem piscina, serviço de massagem, restaurante e um café da manhã impecável;
  • Hotel Canto das Águas: faz parte do Roteiro de Charme. Colado ao Rio Lençóis e rodeado por natureza, tem piscinas, sauna, jardins e spa.

Vale do Capão

A 70 km de Lençóis e com um perfil mais hippie, o Vale do Capão (cujo verdadeiro nome é Caeté-Açu, mas ninguém o chama assim) se resume a uma rua e uma praça.

As pousadas ficam mais isoladas na natureza, justamente o que se busca ao se hospedar aqui. Há também uma vasta opção de pousadas com propostas alternativas e holísticas.

Se for isso que você procura, vale a pena conferir as seguintes opções de hospedagem:

Econômico

  • Pousada Tatu Feliz: localizada no centrinho, é simples mas aconchegante. Conta com quartos privativos e compartilhados e oferece um café da manhã bem caseiro incluído nas diárias;
  • Casa de Nômades: também central, oferece um espaço acolhedor com acomodações privativas e compartilhadas. O café da manhã, igualmente, está incluso nas diárias.

Bom custo-benefício

  • Vila Clara do Capão: fica fora do centro, funcionando melhor para quem está de carro, mas garante uma bela vista das montanhas. Apesar de simples, oferece uma estrutura completa para descansar e aproveitar a estadia;
  • Pousada Mandala do Vale: possui instalações novas, uma linda vista e um agradável jardim. O cafe da manhã, incluso nas diárias, é muito elogiado.

Conforto

  • Pousada Amanhecer: fica a 5 km do centro, portanto é necessário estar de carro. Oferece bangalôs confortáveis com estrutura de primeira e vista para as montanhas. Na área comum, as piscinas são o destaque. O lugar ainda conta com um bar e restaurante.

Mucugê

Mucugê fica na região sul do Parque Nacional, distante 150 km de Lençóis. Escolher o lugar como base para desbravar a Chapada Diamantina é perfeito para aqueles que buscam sossego total.

São três ruas principais que compõem a vila, que ainda preserva seus traços históricos da época colonial. Justamente por isso, nessa região se encontram algumas hospedagens conectadas com a natureza, mas com o conforto dos casarões de época.

A seguir, veja as nossas sugestões de hospedagem em Mucugê:

Econômico

  • Casa di Vó: no centrinho, possui a cara que o nome sugere, de casa de vó! Conta com estrutura simples, mas limpinha e acolhedora. O café da manhã, incluso nas diárias, é bem caseiro e completo.

Bom custo-benefício

  • Pousada Primavera: simples, mas nova e central, garante uma boa noite de sono para quem vai passar o dia nos atrativos da Chapada;
  • Pousada Monte Azul: mais charmosa que a opção anterior, possui ar condicionado nos quartos e oferece um excelente café da manhã, tudo a poucos quarteirões do centrinho.

Bom custo-benefício

  • Villa Santo Antonio: possui uma estrutura nova com cara de casarão antigo. Os quartos são bastante confortáveis e a localização é central. Uma cozinha de uso compartilhado também facilita a vida dos hóspedes, embora o café da manhã seja cobrado à parte;
  • Oforasteiro: com estrutura rústica mas confortável, oferece pequenos chalés em uma bonita área verde. O café da manhã, incluso nas diárias, é muito elogiado.

Igatu

Pertencente à cidade de Andaraí, o vilarejo de Igatu tem um cenário completamente diferente de todas as demais opções de base para se hospedar na Chapada Diamantina. Ele fica a 110 km de Lençóis, no alto de uma montanha rochosa, e guarda resquícios do que foi um dia um polo do garimpo brasileiro.

As ruelas e casas de pedras de Igatu foram inclusive tombadas como patrimônio histórico pelo IPHAN. É lá que fica o Parque Histórico de Igatu, que preserva as relíquias da época garimpeira, e a Galeria de Arte e Memória, um museu a céu aberto com obras de artistas locais.

Confira as nossas recomendações de hospedagem em Igatu:

Econômico

  • Art Hotel Cristal: é simples, mas oferece o necessário para boas noites de sono, tem café da manhã e está no coração da charmosa vila.

Bom custo-benefício

  • Pousada Pedras de Igatu: está fora do centro, por isso é necessário estar de carro, mas garante uma excelente estadia. Fica em uma casarão antigo e possui piscina, bar e restaurante, além de oferecer um bom café da manhã aos seus hóspedes.

O QUE FAZER NA CHAPADA DIAMANTINA: ROTEIRO PARA 5 DIAS

Vamos agora a melhor parte: o que fazer na Chapada Diamantina!

Esta sugestão de roteiro para até cinco dias (inteiros) na Chapada Diamantina foi montada idealmente para uma primeira viagem ao destino, tendo Lençóis como cidade base. Ela contempla alguns dos cartões-postais do destino, além de atrações fora do roteiro padrão.

O bom desse roteiro é que ele funciona se estiver com ou sem carro. Com carro, contrate diárias de guias. Sem carro, cheque as programações das agências locais para passeios em grupo – o roteiro que sugiro abaixo é frequentemente atendido pelos passeios coletivos das agências. Outra opção, se o orçamento permitir, é fechar roteiros personalizados com as agências.

Além disso, o roteiro pode ser adaptado para quem tem mais ou menos dias na Chapada: exclua atrações para encurtar o tempo ou inclua outros passeios para uma viagem mais completa.

DIA 1 – Grutas e Morro do Pai Inácio

Gruta Azul na Fazenda Pratinha

Gruta Azul na Fazenda Pratinha | Foto: Felipe Sartor via Wikimedia Commons

Gruta Lapa Doce, Gruta da Torrinha e Gruta Azul

Esse é o passeio mais clichê que a Chapada Diamantina oferece, mas as atrações são tão lindas que o faz realmente imperdível para uma primeira viagem ao destino.

A primeira parada é a Gruta Lapa Doce, onde se faz a travessia de 850 metros dentro dela e se aprecia suas formações geológicas. Se quiser fugir um pouco do roteiro tradicional, visite a Gruta da Torrinha, próxima à Lapa Doce. Sua grandiosidade é mais impressionante, mas também exigirá mais esforço para explorá-la.

Em seguida, é a vez de conhecer a Fazenda Pratinha, casa da famosa Gruta Azul e por onde passa um rio de águas cristalinas. Lá é possível nadar, fazer flutuação, tirolesa e caiaque.

Morro do Pai Inácio

O dia se encerra propositalmente no Morro do Pai Inácio, um dos cartões-postais da chapada. Isso porque é de lá que se aprecia um dos pores do sol mais encantadores da Chapada Diamantina. Também é possível ter uma pequena ideia da imensidão que é esse lugar.

DIA 2 – Cachoeira da Fumaça e Cachoeira do Riachinho

Cachoeira da Fumaça na Chapada Diamantina

Cachoeira da Fumaça | Foto: Getty Images

Cachoeira da Fumaça

Localizada no Vale do Capão e distante 75 km de Lençóis, para acessar o mirante da Cachoeira da Fumaça será necessário um bom preparo físico. A trilha começa com cerca de uma hora de subida morro acima.

Após esses dois primeiros quilômetros desafiadores, a caminhada segue praticamente toda plana, mas seus 12 km de extensão a colocam na categoria de trilhas difíceis.

O esforço compensa quando, de bruços em uma pedra, é possível admirar a queda d’água de 380 metros da Cachoeira da Fumaça. A melhor época para o passeio são nos meses chuvosos, ou no início da seca, quando o volume de água é maior.

Pela complexidade da trilha, aconselho o acompanhamento de um guia.

Cachoeira do Riachinho

No caminho de retorno para Lençóis, faça uma parada na Cachoeira do Riachinho. Afinal, depois de tanta caminhada, o corpo implorará por um banho de cachoeira.

O acesso é fácil, feito por uma escadaria. Há uma enorme piscina natural, poços mais rasos e uma queda d’água revigorante.

DIA 3 – Poço Encantado, Poço Azul e Vila de Igatu

Poço Encantado na Chapada Diamantina

Poço Encantado | Foto: Getty Images

Poço Encantado

Esse dia será dedicado a explorar algumas das atrações da região sul do Parque Nacional, a cerca de 150 km de Lençóis. A primeira parada é no Poço Encantado, que graças à luz solar que incide sobre as suas águas, adquire um tom turquesa fora do comum.

A transparência é tanta que é possível ver com detalhes as rochas que estão a 40 metros de profundidade. Aqui não é permitido entrar na água e os meses de outono e inverno são os melhores para visitar a atração, já que é a época que a luz bate no melhor ângulo sobre o poço.

Poço Azul

A próxima parada, agora sim para banho, é o Poço Azul. Nessa caverna alagada, a água também tem um tom turquesa que coloca esse poço em um patamar especial para nadar. O uso de colete salva-vidas é obrigatório e é fornecido snorkel no local.

Vila de Igatu

Aproveite a proximidade com a Vila Igatu, distrito de Andaraí, para desbravar as ruelas de pedras e os encantos do vilarejo.

O lugar é um verdadeiro museu a céu aberto e guarda histórias da época que a Chapada Diamantina era um grande garimpo de pedras preciosas.

DIA 4 – Cachoeira do Sossego e Ribeirão do Meio

Cachoeira do Sossego

Cachoeira do Sossego | Foto: Rosina via Wikimedia Commons

Cachoeira do Sossego

Diferente do que o nome diz, não espere uma trilha sossegada para acessar essa queda d’água. Portanto, esse é um passeio para quem chegou ao dia 4 ainda cheio de disposição. São 14 km de trilha (ida e volta) e, apensar de começar na cidade de Lençóis, sem a necessidade de carro, o acompanhamento de um guia é fundamental.

Ao todo serão cerca de 2h30 de trajeto para chegar até a Cachoeira do Sossego. A primeira etapa é mais fácil, toda plana. Na segunda começa a subida margeando do Rio Ribeirão e, na terceira, a complexidade vai ao nível máximo.

É preciso saltar, entrecortando o rio, de uma pedra para outra – e por isso essa trilha não pode ser feita se o nível da água estiver muito alto ou a previsão for de chuva.

Passado essa parte mais tensa, é hora de relaxar na queda d’água, que despenca de um desfiladeiro de pedras e forma uma grande piscina natural. O visual é recompensador!

Ribeirão do Meio

No caminho de volta da Cachoeira do Sossego, aproveite para conhecer o Ribeirão do Meio, um grande poço para banho. Na pedra do tobogã, extremamente lisa, é possível escorregar até o poço.

O Ribeirão do Meio está a apenas uma hora de caminhada do centro de Lençóis e é possível fazer essa trilha sem guia. Portanto, fica a dica para conhecer a atração mesmo para os menos aventureiros que não queiram encarar o caminho até a Cachoeira do Sossego.

DIA 5 – Cachoeira do Buracão

Cachoeira do Buracão na Chapada Diamantina

Cachoeira do Buracão | Foto: Rodolfo Bazetto via Wikimedia Commons

No último dia do roteiro na Chapada Diamantina a sugestão é ir um pouco mais longe para conhecer a Cachoeira do Buracão. Pode confiar, os 210 km partindo de Lençóis valerão a pena! O cenário que a natureza desenhou na Cachoeira do Buracão beira o inacreditável de tão lindo que é.

Serão 28 km de estrada de terra desde Ibicoara até a entrada da atração e é obrigatório a contratação de um guia da associação local. Após 6 km de caminhada (cerca de uma hora) de nível intermediário, você chegará a um enorme poço de onde se escuta o forte barulho da queda d’água, mas não é possível vê-la.

É aí que entra a parte mais divertida do passeio. Com um colete salva-vidas (obrigatório), você flutua por um desfiladeiro cercado por enormes paredões de pedras que o guia até a cachoeira. São 90 metros de queda d’água e uma imensa piscina natural que você certamente perderá a noção do tempo apreciando tamanha beleza.

DICAS PARA A CHAPADA DIAMANTINA

Para aproveitar bem a estadia e todos os passeios na Chapada Diamantina, é legal se atentar a alguns detalhes:

  • Faça todos os passeios com roupas adequadas para trilhas, incluindo calçados apropriados;
  • Sempre vá preparado para banhos de cachoeira, com roupas de banho por baixo da roupa de trilha (uma toalha na mochila também será útil);
  • Tenha sempre água e lanches com você, já que não há comércio na maioria das atrações naturais;
  • Em Lençóis há apenas agência do Banco do Brasil e do Bradesco. Além disso, muitos lugares não aceitam pagamento no cartão. Por isso, vá preparado com dinheiro em espécie suficiente para a viagem.

MAPA DO ROTEIRO

Gostou da sugestão de roteiro? Então confira todos os atrativos mencionados no mapa,

Após uma primeira viagem pela Chapada Diamantina, considere uma segunda para desbravar outros cantinhos tão especiais quanto esses listados neste post.

Escolha como base outra cidade do parque ou ainda, e o que é meu grande conselho para os aventureiros de plantão, faça o trekking do Vale do Pati. A travessia pode ser de 3, 4 ou 5 dias e é uma experiência única!

De fato, o que não vão faltar serão motivos para voltar!

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