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“O que fazer em Chiang Mai: melhores atrações e atividades”


Muitos turistas são atraídos pela Tailândia por suas ilhas paradisíacas e praias deslumbrantes, ou pela energia caótica de Bangkok. Como consequência, ao planejar o que fazer no país, muitos acabam deixando Chiang Mai de fora do roteiro, o que é uma pena!

Com seu clima interiorano e ritmo mais tranquilo, Chiang Mai oferece uma imersão na cultura tailandesa que dificilmente pode ser encontrada na agitada Bangkok ou nas famosas ilhas do sul. Além disso, a cidade conta com um clima agradável, pessoas acolhedoras e uma ampla variedade de atividades para aproveitar.

Se você está planejando uma visita a Chiang Mai, este artigo vai guiá-lo pelas melhores atrações da cidade (e arredores), além de oferecer dicas de quem já morou e é apaixonada por essa cidade da Tailândia!

QUANTOS DIAS FICAR EM CHIANG MAI

O número de dias ideal para ficar em Chiang Mai dependerá muito da sua programação (e do tempo que tem disponível, é claro).

Para quem tem um ritmo acelerado, em um único dia é possível fazer um roteiro express (e bastante corrido), visitando as principais atrações da Cidade Antiga e o templo Doi Suthep. Mas vale a pena? Particularmente, acho que não! Na minha opinião, conseguir aproveitar o momento com tranquilidade é o que torna Chiang Mai tão especial.

Resumindo, recomendo no mínimo 2 dias (idealmente 3 ou 4) para visitar os principais pontos turísticos da cidade e ainda dedicar um tempinho para relaxar, fazer uma massagem ou sentar em um dos inúmeros e excelentes cafés da cidade.

Se você estiver visitando Chiang Mais durante o Festival das Lanternas (Yi Peng), em novembro, adicione mais tempo ao seu itinerário, já que a agenda de eventos é bem cheia nesse período. Além disso, caso você pretenda usar a cidade como base para passeios de bate e volta, como para Chiang Rai, vale a pena planejar dias extras.

ONDE FICAR EM CHIANG MAI

Avenida no bairro Nimman, em Chiang Mai

Avenida no bairro Nimman, em Chiang Mai

A melhor região para se hospedar em Chiang Mai, especialmente para quem deseja explorar a maioria das atrações a pé, é a Cidade Antiga, que também é chamada de “quadrado” (basta olhar o mapa para entender o porquê).

Além de concentrar as principais atrações, essa área oferece hotéis e pousadas para todos os orçamentos, desde opções econômicas até hotéis boutique e 5 estrelas. Como bônus, a Cidade Antiga também é muito bem servida por comércios, restaurantes, cafés e outras facilidades.

Para uma boa localização, procure se hospedar nas imediações da Rachadamnoen Road, onde se encontram os principais templos e monumentos, além do famoso Sunday Night Market.

Como alternativas, recomendo duas outras regiões: o bairro Nimmanhaemin (ou simplesmente Nimman), uma área mais jovem e internacional, muitíssimo agradável; e a região de Riverside, que é ideal para quem busca uma hospedagem de luxo, mais tranquila e afastada do movimento da cidade.

No entanto, saiba que em ambos os casos será necessário utilizar algum tipo de transporte (falo sobre esse tópico mais adiante).

No nosso guia de onde ficar em Chiang Mai, você pode conferir mais detalhes sobre esses bairros e entender melhor a logística da cidade. De todo modo, aqui você confere algumas boas sugestões de hotéis para ficar na cidade:

Econômico

  • Khunluang Hostel: perfeito para viajantes solo, este hostel novo e com visual moderno possui quartos compartilhados de várias tipologias. Extremamente central, ele está posicionado sobre o (ótimo) Tyme Coffe e tem vários bares e restaurantes à porta.
  • DPHouse: é uma pousada simples, mas limpa e muito confortável, de gerência familiar. A localização permite acessar restaurantes e várias atrações a pé;
  • Pakping Hostel: situado em uma rua tranquila (mas central), oferece quartos compartilhados e privativos com ar-condicionado em um ambiente claro e bastante agradável. O local ainda conta com uma cozinha de uso comum e serviço de aluguel de bicicletas, além de ajudar na organização de passeios;
  • Hostel Lullaby: conta com quartos privativos e compartilhados, café da manhã simples incluso, empréstimo de bicicletas  e uma atmosfera excelente para socializar, já que além de ter uma área comum agradável, promove aulas gratuitas de ioga, muay thai e culinária para os hóspedes.

Bom custo-benefício

  • Inn Oon Villa: está bem localizada e possui uma linda ambientação, combinando modernidade com o estilo lanna tradicional e uma bela jardinagem. No local ainda ha uma cozinha de uso compartilhado;
  • 18 In Town Homestay: com facilidades como estacionamento privativo gratuito, empréstimo de bicicletas e cozinha compartilhada, essa pousada oferece suítes charmosas e café da manhã típico tailandês incluído nas diárias;
  • Le Naview @Prasingh: com estrutura completa, este hotel conta com estacionamento, piscina externa, recepção 24h e restaurante. O buffet de café da manhã, incluso em algumas tarifas, possui opções tailandesas e ocidentais.

Conforto

  • The Inside House: com arquitetura original e serviço impecável, essa é uma das estruturas mais luxuosas dentro da Cidade Antiga. As suítes, sempre espaçosas, incluem banheira ou piscina privativa, enquanto no hotel é possível desfrutar de um excelente café da manhã e um chá da tarde, ambos inclusos;
  • Aksara Heritage: este hotel boutique fica na Rachadamnoen Road, onde acontece o Sunday Market, e conta com uma bela estrutura com estilo tradicional modernizado. O local ainda conta com spa, piscina, restaurante, bar, recepção 24h e serviço de concierge;
  • KIRI HOTEL Chiang Mai: bem localizado, este moderno hotel boutique oferece tudo para uma estadia confortável na cidade. No local, os hóspedes contam com piscina, restaurante e bar.

O QUE FAZER EM CHIANG MAI: MELHORES ATRAÇÕES E ATIVIDADES

Afinal, o que fazer em Chiang Mai? Aqui, reuni aqui as melhores atrações e atividades de Chiang Mai, além de sugestões de passeios bate e volta para quem dispõe de mais tempo. Também incluí eventos especiais para quem visitar a cidade na época certa.

Vale lembrar que Chiang Mai conta com mais de 300 templos (Wat = templo), e embora nem todos estejam listados, vale a pena explorar aqueles próximos ao seu hotel ou que chamarem sua atenção enquanto passeia pela cidade. Cada um oferece uma experiência única!

Cidade Antiga de Chiang Mai

Para entender melhor sua importância histórica, arquitetônica e cultural, vamos começar pelo início!

Até pouco antes da unificação do país no século XVIII, em meio a disputas territoriais e invasões birmanesas, o território que hoje conhecemos como Tailândia era dividido em vários reinos independentes. Entre os mais importantes estavam o Reino de Lanna, que dominava o Norte, e o Reino de Ayutthaya, que controlava o centro e o sul do atual país.

O Reino de Lanna tinha como capital justamente a cidade de Chiang Mai, que na época era cercada por muralhas (o que hoje chamamos de Cidade Antiga) e foi um importante centro comercial, político e cultural do reino.

Embora os reinos Lanna e Ayutthaya compartilhassem a mesma religião, o budismo theravada, suas tradições eram bem diferentes – algo que se reflete até hoje!

No Norte, os templos e casarões são menos suntuosos (mas ainda surpreendentes), usam muita madeira entalhada, telhados super inclinados e chedis (estupas) com influências birmanesas, por exemplo.

Essas diferenças culturais também aparecem nos festivais e tradições do Norte, que são únicos. E no meu ponto de vista, a religiosidade por aqui parece ainda mais acentuada.

Para notar esses aspectos, existem mais de 300 templos que você pode visitar em Chiang Mai. Sim, há praticamente um templo em cada esquina! Além disso, há importantes monumentos que não podem ser deixados de fora.

Abaixo, reuni os templos e monumentos mais importantes que podem ser visitados dentro da Cidade Antiga (mas você não precisa se limitar a eles):

Wat Chedi Luang

Ruínas da grande chedi no Wat Chedi Luang, em Chiang Mai

Chedi do Wat Chedi Luang

Construído no século 14 como parte de um complexo que incluía três templos, o Wat Chedi Luang é um dos templos mais importantes de Chiang Mai.

Sua estrutura central é o grande chedi (como são chamadas as estupas na Tailândia), construído pelo Rei Saen Muang Ma para abrigar as cinzas de seu pai. Aliás, o chedi já foi o maior edifício da cidade e chegou a abrigar o famoso Buda de Esmeralda, até ser transferido para Luang Prabang (Laos) e, mais tarde, para Bangkok.

Um detalhe importante é que, em 1545, o chedi foi fortemente danificado por um terremoto. Embora tenha sido parcialmente reconstruído, ele perdeu parte de sua altura original, e as marcas de destruição são visíveis até hoje.

O complexo vai além do chedi e ainda inclui algumas salas de orações e uma estátua de Buda reclinado. Caso você esteja na cidade durante o Festival das Lanternas, não deixe de visitar o complexo (que recebe uma linda decoração no período) e conferir a programação do evento, pois são feitas projeções de luzes no chedi.

Para visitar o complexo, há uma taxa de 50 bahts.

Wat Phan Tao

Exterior do Wat Phan Tao, em Chiang Mai

Viharn do Wat Phan Tao

Ao lado da entrada do complexo do Wat Chedi Luang, o Wat Phan Tao possui uma edificação bem diferente, toda em madeira natural, com entalhados esculpidos à mão no estilo Lanna, e merece uma visita rápida.

Menor que o templo vizinho, o grande destaque é ornamentação simples, mas única, da “viharn” (a sala de orações). O complexo, que já foi parte do palácio de um rei antes de ser convertido em templo budista, ainda conta com um pequeno jardim e santuários menores.

Caso você visite Chiang Mai durante o Festival das Lanternas, este é outro templo que fica lindamente decorado.

O acesso ao Wat Phan Tao é gratuito.

Wat Phra Singh

Viharn Lai Kham no Wat Phra Singh, em Chiang Mai

Buda Phra Singh no interior do Viharn Lai Kham

No coração do “quadrado”, o Wat Phra Singh é um dos maiores e mais importantes complexos religiosos da cidade. Além disso, ele está localizado no início da Rachadamnoen Road, onde acontece o Sunday Night Market. Se sua visita ocorrer no domingo, programe-se para as 17h e aproveite para passear pelo mercado.

Composto por várias edificações que variam em estilo e detalhes, o principal destaque do complexo não é a grande sala de orações logo na entrada, mas sim a Viharn Lai Kham, construída para abrigar a imagem do Buda Phra Singh (o “Buda Leão”), que dá nome ao templo e é considerada uma das estátuas mais sagradas da Tailândia.

Durante o festival Songkran, que comemora o Ano Novo Tailandês e acontece em meados de abril, essa estátua é carregada em uma espécie de carro alegórico em uma grande procissão pelas ruas da cidade. Se você visitar Chiang Mai nessa época, prepare-se para se molhar bastante, pois as festividades incluem jogar água em todos à sua volta.

Outros destaques do complexo Wat Phra Singh incluem a biblioteca do templo, a grande sala de orações na entrada e o enorme chedi dourado ornamentado com estátuas de elefantes.

O acesso ao pátio e às áreas externas do complexo é gratuito, mas uma doação de 50 bahts é solicitada para visitar os templos.

Wat Chiang Man

Chedi do Wat Chiang Man, em Chiang Mai

Chedi do Wat Chiang Man

Apesar de não ser um dos templos mais impressionantes à primeira vista, o Wat Chiang Man é o mais antigo de Chiang Mai, datando do século XIII, e guarda grandes tesouros em seu interior: o famoso Buda de Cristal (Phra Sae Tang Khamani) e o Buda de Mármore.

A história do templo é também bastante significativa, pois ele foi a primeira residência do Rei Mengrai, fundador de Chiang Mai. Por isso, é uma das estruturas mais representativas do estilo Lanna.

Além da sala de orações, onde estão as esculturas sagradas de Buda, o complexo possui um belo chedi em formato de torre adornado com elefantes, que até lembra uma versão menor do Chedi Luang (sem os danos causados pelo terremoto). Por fim, os jardins e outros monumentos complementam o local.

O acesso ao Wat Chiang Man é gratuito.

Three Kings Monument

Situado em frente ao Centro de Artes e Cultura de Chiang Mai (que vale a pena visitar, caso você queira saber mais sobre a história e cultura da cidade), o Three Kings Monument é um dos marcos mais icônicos e um símbolo importante da arquitetura moderna de Chiang Mai.

Composto por estátuas de bronze dos três reis fundadores da cidade — Rei Mengrai, Rei Ramkhamhaeng de Sukhothai e Rei Ngam Muang de Phayao — o monumento celebra a aliança que resultou na fundação de Chiang Mai como capital do Reino Lanna no final do século XIII.

Embora não haja muito mais a fazer no local, vale a pena saber que a praça onde fica o monumento é um ponto central para celebrações, feiras e festividades na cidade. Se você estiver em Chiang Mai durante o fim de semana, não deixe de conferir se há algum evento acontecendo ali.

Tha Phae Gate

Tha Phae Gate, o principal portão da Cidade Antiga de Chiang Mai

Tha Phae Gate, o principal portão da Cidade Antiga de Chiang Mai

Situado na extremidade leste do “quadrado”, o Tha Phae Gate era o principal portão da antiga cidade amuralhada e é a maior estrutura remanescente das muralhas. Hoje, ele é um dos monumentos mais conhecidos e um importante ponto de referência em Chiang Mai.

É justamente no Tha Phae Gate que começa o Sunday Street Market, que se estende pela Rachadamnoen Road até o Wat Phra Singh. O local também é palco de eventos durante festividades importantes, como o Festival das Lanternas e o Ano Novo Tailandês.

Por fim, os seus arredores ainda reúnem vários restaurantes, cafés e lojas de artesanato.

Doi Suthep

Chedi no templo de Doi Suthep

Chedi no templo de Doi Suthep

Doi Suthep é o nome da montanha (que também é um Parque Nacional) localizada a 15km a oeste de Chiang Mai. Considerada sagrada pelos tailandeses, ela abriga o Wat Phra That Doi Suthep, um dos templos mais importantes e visitados do norte da Tailândia.

O templo Doi Suthep é especial, em primeiro lugar, por sua posição privilegiada, que oferece uma vista panorâmica de toda a cidade. Mais importante que isso, ele abriga relíquias de Buda em sua grandiosa estrutura, sendo um destino de peregrinação espiritual.

Um dos destaques do templo é sua escadaria de acesso em meio à mata, que conta com 300 degraus e possui corrimãos em formato de serpente (há um funicular para quem não puder subir). Uma vez lá em cima, você encontrará salas de orações ricamente ornamentadas, uma grande chedi dourada, pátios tranquilos e varandas com vista para a cidade e as montanhas, com muitos detalhes para se perder admirando.

Falando em admiração, os melhores horários para apreciar a vista do Doi Suthep são bem cedo ou no pôr do sol. Caso você seja da turma que madruga, poderá participar da “alms-giving ceremony”, cerimônia em que os monges caminham pelo templo enquanto fiéis e visitantes fazem oferendas de comida.

A taxa de entrada para estrangeiros no Wat Doi Suthep é de 30 bahts.

Como chegar ao Wat Doi Suthep

Caso você não alugue um carro ou scooter, a forma mais econômica de chegar ao Doi Suthep é pegar um songthaew (táxi compartilhado / pau de arara) dedicado ao trajeto, no centro da cidade — veja a localização. O trajeto de ida e volta custa cerca de 160 bahts por pessoa, e o veículo só parte quando está cheio (ou cobra um valor mais alto).

Outra opção é pegar um Grab, o aplicativo de transporte mais utilizado em Chiang Mai. Nesse caso, o valor é flutuante, mas espere pagar cerca de 500 bahts por trajeto.

Templo de Prata (Wat Srisuphan)

Exterior do Templo de Prata, em Chiang Mai

O ornamentado Templo de Prata

Fora do “quadrado” (mas a uma curta distância dele), outro templo que vale a pena visitar, principalmente por causa da sua estética diferenciada, é o Wat Srisuphan.

Conhecido como “Templo de Prata”, este templo é uma obra incrível dos artesãos locais, que revestiram e ornamentaram toda a sua estrutura com prata e alumínio. O exterior da sala de orações exibe esculturas riquíssimas, retratando símbolos espirituais e cenas da vida de Buda.

A notícia ruim é que mulheres não podem acessar o interior do templo, que é exclusivo para homens. Apesar do meu descontentamento, acredito que a visita ainda vale a pena para o público feminino, até porque, julgando pelas fotos e pelas espiadas através das portas e janelas, a área externa é que mais impressiona.

Para quem se dispuser a visitá-lo, a dica é que o templo fica próximo ao Saturday Night Market, que acontece, naturalmente, aos sábados, e permanece aberto até mais tarde nesse dia (com o bônus de ficar iluminado à noite).

Night Markets de Chiang Mai

Sunday Street Market, em Chiang Mai

Barracas durante o Sunday Street Market

Você já viu algumas dicas sobre os mercados noturnos de Chiang Mai até aqui, mas agora vamos explorar melhor este tópico.

Os mercados noturnos são parte essencial da cultura tailandesa, e só em Chiang Mai, existem dezenas! Aqui, listei quatro recomendações que considero mais completas!

Sunday Walking Street

O Sunday Walking Street é o melhor mercado noturno que já visitei na Tailândia. E olha que já fui a dezenas deles, incluindo todos os mais famosos de Bangkok.

O interessante desse mercado é que, além de ser gigante e bem organizado, ele reúne um pouco de tudo, sem tanta repetição. E, apesar de atrair muitos turistas, é um mercado criado e frequentado pelos locais.

Aos domingos, artesãos de todo o norte da Tailândia se reúnem para oferecer seus produtos a preços justos (você encontrará o melhor e pelo menor preço). Dá para encontrar roupas, acessórios, itens de decoração, pinturas, esculturas, souvenires… um pouco de tudo!

Pra completar a experiência, há barraquinhas de comida (algumas em áreas segmentadas nos pátios dos templos), massagens, artistas de rua e muito mais!

Quando e onde:

O Sunday Night Market acontece aos domingos na Rachadamnoen Road, indo do Wat Phra Singh até o Tha Phae Gate, estendendo-se também a algumas ruas perpendiculares. As barracas começam a funcionar por volta das 18h, e é nesse horário que recomendo chegar. À medida que anoitece, o movimento aumenta tanto que fica difícil transitar.

Wua Lai Walking Street (Saturday Night Market)

O Wua Lai Walking Street, também chamado de Saturday Night Market, é uma espécie de “irmão menor” do Sunday Market.

Com menos barracas e uma curadoria mais modesta, este mercado noturno ainda é bastante extenso e variado, oferecendo um pouco de tudo. É uma alternativa bastante interessante, especialmente para quem estará na cidade apenas até sábado.

Quando e onde:

O Wua Lai Walking Street acontece aos sábados, na Wua Lai Road, imediatamente ao sul do “quadrado”. As barracas começam a funcionar por volta das 18h.

White Market no One Nimman

De todos os mercados noturnos de Chiang Mai, eu diria que o White Market é um dos mais nichados e também um dos mais agradáveis.

Pequeno e com foco em artesanatos locais, principalmente roupas e acessórios, o mercado oferece uma curadoria mais refinada de produtos (e, consequentemente, preços um pouco mais elevados). Para entender melhor o estilo das peças vendidas: mais linho natural e menos calças de elefantinho.

Apesar do foco em moda, o mercado também conta com barracas de comida e está localizado na lindíssima galeria One Nimman, que ainda abriga lojas e restaurantes. Para completar, o One Nimman frequentemente é palco de eventos e feiras gastronômicas — vale a pena consultar a agenda deles aqui.

Quando e onde:

O White Market acontece de sexta a domingo, a partir das 15h, no One Nimman, mas é mais animado nas noites de sexta e sábado.

Night Bazaar e Ploen Ruedee

O Night Bazaar é um dos mercados noturnos mais famosos de Chiang Mai e, acredito eu, essa fama se deve ao fato de ser fixo. Ou seja, acontece diariamente e se encaixa em todos os itinerários.

Apesar disso, devo confessar que ele não é um dos meus preferidos. Por ser muito turístico, ele apresenta características comuns desse tipo de lugar: falsificações, preços altos, comidas “estranhas” que só turistas compram, entre outros.

Veja, não é que todas as barracas sejam ruins ou que ele não seja frequentado por locais, apenas não é o melhor para quem busca uma experiência autêntica. Ainda assim, é o tipo de lugar que reúne um pouco de tudo e vale a pena ser visitado, principalmente se você estiver em Chiang Mai apenas entre segunda e quinta-feira.

Perto do Night Bazaar, você também encontra o Ploen Ruedee, esse sim um bom mercado gastronômico, com barracas de comida tailandesa e internacional.

Quando e onde:

O Night Bazaar acontece diariamente a partir das 17h, em um barracão ao leste do “quadrado”. OPloen Ruedee fica logo ao lado e abre de segunda a sábado, a partir das 18h.

Aula de culinária tailandesa

Pratos da gastronomia tailandesa

Para quem aprecia sabores asiáticos (e uma boa dose de pimenta), a culinária tailandesa ocupa um dos primeiros lugares no pódio gastronômico dos países orientais. E, definitivamente, ela não se parece com nenhuma outra. Eu adoro!

Em toda a Tailândia, você encontra aulas de culinária onde pode aprender a fazer alguns pratos e conhecer os ingredientes mais característicos do país. Mas se for do seu interesse fazer um workshop gastronômico, a minha dica é fazê-lo em Chiang Mai.

O motivo é que, além de haver várias boas escolas na cidade, a culinária do Norte da Tailândia é (na minha humilde opinião) muito melhor do que a do Sul. Além de contar com pratos regionais deliciosos, como o Khao Soi, eu diria que os sabores são mais equilibrados. Claro que isso é uma questão de preferência, mas no Sul prevalecem os frutos do mar e muuuita picancia (os tailandeses não brincam nesse quesito).

Para quem segue ou prefere uma dieta vegetariana ou vegana, novamente Chiang Mai é a melhor escolha. Além de ser a cidade mais vegan-friendly do país, é comum que os restaurantes adaptem os cardápios para atender essas exigências dietéticas.

Se isso for do seu interesse, recomendo fortemente a aula que fiz na Aromdii Cookery School. Nela, os chefs Nok e Aek levam os alunos ao mercado local e, depois, em uma cozinha instalada na própria casa, guiam o preparo de cinco pratos à escolha, que incluem entrada, sopa, stir-fry, curry e sobremesa. O custo, com ingredientes e refeição inclusos, é de 800 bahts.

COMO CHEGAR EM CHIANG MAI

A melhor maneira de chegar a Chiang Mai é de avião. O Aeroporto Internacional de Chiang Mai fica bem próximo ao centro, e, comprando as passagens com antecedência, é possível encontrar excelentes tarifas partindo de destinos como Bangkok, Phuket e Krabi, por exemplo.

No nosso artigo sobre como ir do Aeroporto de Chiang Mai ao centro da cidade, você encontra detalhes e valores sobre esse deslocamento.

Outra opção é chegar à cidade de trem, partindo de Bangkok, ou de ônibus, que sai de diversos destinos na Tailândia. Vale destacar que essas alternativas costumam ser muito mais longas e cansativas (e nem sempre mais baratas), mas podem ser uma opção para viagens planejadas na última hora.

Para pesquisar os deslocamentos de trem e ônibus oferecidos pelas diversas empresas que operam esses trajetos, a minha dica é consultar e fazer a sua reserva no site 12Go Asia.

LOCOMOÇÃO EM CHIANG MAI

Uma vez em Chiang Mai, os deslocamentos dependerão principalmente da localização da sua hospedagem.

Se você estiver hospedado na Cidade Antiga, provavelmente conseguirá visitar boa parte das atrações a pé.

Para distâncias maiores, pode utilizar um carro de aplicativo, sendo o Grab o mais popular; um tuk-tuk, que é mais caro e turístico (negocie o valor com o motorista); ou o songthaew (red cab), uma caminhonete que funciona como um “táxi compartilhado” sem paradas fixas, mas com rotas padrão, como do centro para o Doi Suthep (o valor é descrito na carroceria ou definido pelo motorista).

Para quem deseja mais liberdade para percorrer distâncias maiores, também é possível alugar um carro ou scooter.

Diversas locadoras de veículos estão disponíveis no aeroporto – recomendo reservar pela Rental Cars. Já as scooters podem ser alugadas em algumas hospedagens e lojas na cidade – recomendo a Mango Scooter Rental Chiang Mai (vale a pena reservar com antecedência, pois a demanda é alta na temporada).

Seja para dirigir um carro ou pilotar uma scooter, é necessário ter CNH na categoria correspondente e portar a Permissão Internacional para Dirigir (PID). Embora alguns digam que não é necessário, já fui parada em algumas blitzes.

Mais dicas de o que fazer!

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