Localizada na região do Piemonte, na Itália, Barolo faz parte de uma das áreas vitivinícolas mais renomadas do país. O vilarejo dá nome a um dos vinhos tintos mais prestigiados do mundo e atrai visitantes interessados em enoturismo, boa gastronomia e paisagens bucólicas. Mas afinal, o que fazer em Barolo além de degustar vinhos?
Apesar de pequena, Barolo guarda uma combinação irresistível de tradição, história e sabores. As vinícolas familiares, os museus dedicados ao vinho e a atmosfera tranquila das ruas medievais criam o cenário ideal para quem busca uma imersão na cultura do vinho italiano.
Neste artigo, você encontra um guia completo sobre o que fazer em Barolo. Reunimos dicas sobre as principais atrações, passeios pelas vinícolas, onde comer, onde se hospedar e como organizar a sua visita para aproveitar ao máximo esse destino encantador.
QUANTOS DIAS FICAR EM BAROLO
Embora seja possível conhecer Barolo em um bate-volta, o ideal é passar ao menos uma noite na região. Assim, você aproveitará com calma as degustações de vinho, curtirá a atmosfera charmosa da cidade e ainda terá tempo para explorar os arredores sem pressa.
ONDE FICAR EM BAROLO
Foto: Getty Images
O centro de Barolo é compacto e inteiramente caminhável. As principais atrações, além de diversas enotecas e restaurantes, ficam concentradas em poucas ruas que sobem e descem entre construções históricas.
Ficar no centro é prático para quem quer fazer tudo a pé. No entanto, as opções são limitadas e, no geral, mais caras pelo que se oferece.
Além disso, quem pretende alugar um carro deve estar atento à ZTL (Zona de Tráfego Limitado), com tráfego de veículos restrito a residentes. Como a maioria das hospedagens do centro não possui estacionamento próprio, você terá que deixar o carro a uma certa distância (há estacionamentos públicos e gratuitos, como o da Piazza Colbert).
Se esse for o seu caso, pode ser uma boa oportunidade para se hospedar nos arredores da cidade, em um “agriturismo“. Os agriturismos (como são chamados os hotéis-fazenda) oferecem vista para os vinhedos, café da manhã com produtos locais e, muitas vezes, degustações de vinhos produzidos ali mesmo.
Caso sua viagem aconteça no outono, época da vindima, saiba que essa é a alta temporada na região. As hospedagens ficam mais caras e disputadas, por isso também vale a pena considerar cidades próximas, como La Morra, Monforte d’Alba e Castiglione Falletto.
Abaixo, você confere uma boa seleção de hotéis para ficar em Barolo, na Itália:
Econômico
Bom custo-benefício
Conforto
|
O QUE FAZER EM BAROLO
Há quem visite Barolo pelos seus vinhos (afinal, estamos falando de um dos rótulos mais prestigiados da Itália), e há quem a procure pelas atrações turísticas e pelo charme do centro histórico com ares medievais. Mas, uma vez na cidade, por que não aproveitar os dois?
Barolo está no coração das colinas de Langhe, Patrimônio Mundial da UNESCO, cercada por vinhedos e lindas paisagens. Caminhar pelas ruelas de pedra, visitar lojinhas de produtos locais e descobrir construções históricas já é um ótimo começo.
Mas o grande destaque, claro, é o enoturismo. O vinho Barolo, feito com a uva Nebbiolo e envelhecido por anos, pode ser degustado diretamente nas vinícolas da região, muitas delas abertas para visitas e tours guiados. A experiência fica ainda melhor quando acompanhada da gastronomia local, com pratos típicos como tajarin com trufas, risotos e queijos artesanais.
Abaixo, reunimos os principais atrativos turísticos de Barolo para incluir no seu roteiro. Mais adiante, você também encontra um guia enoturístico com sugestões de vinícolas que merecem uma visita. Vamos lá?
Castelo de Barolo
Foto: Getty Images
O Castelo de Marchesi Falletti é a principal atração de Barolo e seu maior cartão-postal. É impossível não notá-lo já da estrada, antes mesmo de entrar na cidade.
Construído por volta do século X com função defensiva, o castelo passou por diversas transformações ao longo dos séculos. Por exemplo, foi residência da nobre família Falletti e, mais tarde, chegou a funcionar como colégio.
Durante o século XIX, o castelo foi residência de Giulia Colbert Falletti, a última marquesa de Barolo, figura importante na história local. Ela teve papel essencial na promoção e valorização do vinho Barolo, ajudando a consolidar sua fama entre as elites europeias da época.
Desde a década de 1970, o castelo pertence à prefeitura e atualmente abriga o WiMu – Museu do Vinho de Barolo. A visita permite conhecer os belos ambientes internos do castelo enquanto se faz uma imersão interativa na história do vinho e nas tradições da região. O ingresso custa €9.
Além disso, nas antigas adegas do castelo funciona a Enoteca Regionale del Barolo, um excelente local para degustar e comprar vinhos de diferentes produtores da região. O espaço oferece degustações a preços acessíveis, com opções variadas conforme o tipo de vinho escolhido, e conta com informações detalhadas sobre os rótulos e as particularidades da produção local.
Igreja de Barolo
Foto: Getty Images
Apesar de pequena, a Igreja de Barolo, oficialmente chamada Chiesa di San Donato, merece uma visita. Localizada em uma praça tranquila atrás do castelo, o local surpreende com seu interior acolhedor, marcado por um belo teto decorado com afrescos.
Construída no século XVIII sobre uma estrutura mais antiga, a igreja abriga o túmulo da família Falletti, antiga proprietária do castelo e figura central na história da cidade. Entre eles, está o de Giulia Falletti, a última marquesa de Barolo.
Leia também:
- Turim, na Itália: o que fazer, onde se hospedar e mais dicas
- Roteiro completo em Milão para 1, 2 ou 3 dias (com mapa)
- A rota do vinho em Chianti, na Toscana: guia completo do destino
- Gênova, na Itália: o que fazer, onde ficar e mais dicas
Museu Cavatappi
Foto: Divulgação
Pequeno e curioso, o Museu dos Saca-Rolhas (Museo dei Cavatappi, em italiano) é uma parada divertida e inesperada em Barolo. Instalado em uma antiga vinícola ao lado do castelo, o museu apresenta uma coleção de cerca de 500 saca-rolhas antigos, vindos de diversas partes do mundo e datados a partir do século XVII.
Dividido em 19 seções temáticas, o acervo revela a evolução desse objeto essencial ao universo do vinho: de modelos simples em forma de “T” a engenhocas mecânicas, passando por exemplares decorativos e até humorísticos. Há também peças luxuosas feitas com materiais como prata, madrepérola e até ouro.
O museu conta ainda com uma loja de souvenires, onde você encontra livros sobre o tema, pôsteres, produtos típicos da região de Langhe e, claro, uma variedade de saca-rolhas criativos. O ingresso custa €4.
Capela Brunate
Foto: Tour in Vespa
A cerca de 4 km do centro de Barolo, em meio a lindos vinhedos, está a Capela Brunate (Cappella della Santissima Madonna delle Grazie). Construída em 1914 para abrigar os trabalhadores das vinhas durante tempestades, a capela nunca chegou a ser consagrada.
O que a torna uma atração tão singular hoje é sua transformação artística. Em 1999, os artistas contemporâneos Sol LeWitt e David Tremlett revitalizaram o edifício, cobrindo sua fachada com cores vibrantes e formas geométricas.
Desde então, a Capela Brunate tornou-se um símbolo da fusão entre arte e tradição vinícola, emoldurada pela paisagem das colinas de Langhe.
Strada del Barolo
Foto: Getty Images
Viajar pela chamada estrada do Barolo é, por si só, uma das experiências mais encantadoras que a região de Langhe tem a oferecer.
Apesar do nome, a Strada del Barolo não é uma estrada única que recebe tal nome, mas sim o itinerário turístico que conecta diversas cidades e vilarejos ligados à produção do renomado vinho Barolo. Trata-se de um percurso sinalizado que atravessa paisagens de tirar o fôlego, com colinas suaves cobertas por vinhedos, bosques e vilarejos pitorescos
Partindo de Alba, a rota segue em direção ao coração da região vinícola, passando por localidades como Gallo, Castiglione Falletto, La Morra e Monforte d’Alba, entre outras.
Ao longo do caminho, é possível visitar vinícolas familiares, fazer degustações e conhecer mais de perto a tradição e o processo de produção desse vinho prestigiado.
O VINHO BAROLO
Foto: Getty Images
O que fazer em Barolo envolve, inevitavelmente, degustar os vinhos produzidos na região. Não por acaso, os italianos costumam dizer que o Barolo é “il re dei vini e il vino dei re” – o rei dos vinhos e o vinho dos reis.
Produzido exclusivamente com uvas da variedade Nebbiolo, esse vinho encorpado ostenta, desde 1980, o prestigiado selo DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida).
Sua história, no entanto, remonta ao século XIX, quando o conde de Cavour e a marquesa de Barolo decidiram modernizar a produção local, inspirando-se nos vinhos de Bordeaux, na França. Para isso, chamaram o renomado enólogo francês Louis Oudart, que transformou o então vinho semi-doce em uma bebida seca, elegante e digna das mesas da realeza.
Assim, o Barolo tornou-se o vinho oficial da corte da Casa de Savoia e passou a conquistar prestígio por toda a Europa.
O que é a certificação DOCG
A certificação DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita) representa o mais alto nível de qualificação no setor vinícola italiano. Ela é concedida exclusivamente a vinhos que já tenham sido classificados como DOC (Denominazione di Origine Controllata) por, no mínimo, dez anos e que demonstrem qualidade superior, reconhecida nacional e internacionalmente, devido a fatores naturais, humanos e históricos.
Ter um selo DOC ou DOCG significa que o vinho mantém as características únicas da região onde foi produzido, levando em conta fatores como a composição do solo, a variedade de uva, a altitude do vinhedo, sua exposição ao sol e os métodos específicos de produção e envelhecimento adotados.
No entanto, nem todos os vinhos DOC alcançam a classificação DOCG com o tempo. Apenas aqueles que conquistam amplo reconhecimento nacional e internacional devido a fatores naturais, humanos e históricos recebem essa certificação de excelência.
Além disso, os vinhos DOCG estão sujeitos a regulamentações ainda mais rigorosas, tanto durante a produção quanto no processo de engarrafamento, incluindo análises físico-químicas e organolépticas, garantindo assim sua qualidade superior.
AS MELHORES VINÍCOLAS PARA VISITAR EM BAROLO E REGIÃO
Atualmente, apenas 11 municípios da região de Langhe têm a permissão para produzir o vinho Barolo. Entre eles está a própria cidade de Barolo.
As vinícolas da região, além de todo o seu legado histórico, oferecem visitas guiadas que proporcionam um mergulho no universo da uva nebbiolo. Durante o passeio, você poderá conhecer de perto os processos de vinificação e envelhecimento, e, claro, degustar diversas safras do famoso vinho piemontês.
Além disso, algumas vinícolas oferecem experiências gastronômicas únicas, harmonizando o Barolo com produtos típicos da região, o que torna a visita ainda mais especial.
Abaixo, veja 8 vinícolas que merecem ser visitadas em Barolo e região. Para todas elas, recomendamos a reserva do passeio com antecedência no respectivo site oficial.
G.D. Vajra
Foto: Divulgação
Situada no coração de Langhe, a pouco mais de 3 km do centro de Barolo, a G.D. Vajra, fundada em 1971, se destaca pela produção de vinhos orgânicos. Atualmente, a vinícola é administrada pela segunda geração da família fundadora.
O tour oferecido inclui um passeio guiado pelas instalações, além da degustação de quatro rótulos, entre eles um autêntico Barolo DOCG. A visita custa €30.
Fortemasso
Foto: Divulgação
Na Vinícola Fortemasso, uma das experiências mais especiais é poder degustar o Barolo Riserva, uma categoria ainda mais nobre do já prestigiado vinho Barolo.
Para entender a diferença, é importante saber que, por regulamentação, o Barolo deve envelhecer por no mínimo três anos, sendo pelo menos 18 meses em barricas de carvalho. Já o Riserva só pode ser lançado após cinco anos de maturação, o que resulta em um vinho ainda mais complexo.
Durante a visita, é possível experimentar desde o fresco e frutado Dolcetto, passando pelo encorpado Barbera d’Alba e pelo elegante Barolo Castelletto, até chegar ao ápice com o Barolo Riserva.
A Fortemasso oferece diferentes opções de degustação, com preços que variam entre €25 e €98, dependendo da experiência escolhida.
Marchesi di Barolo
Foto: Divulgação
Entre todas as vinícolas da região, a Marchesi di Barolo se destaca não apenas pela qualidade de seus vinhos, mas também pelo seu valor histórico inestimável: foi exatamente aqui, há cerca de 200 anos, que nasceu o Barolo como o conhecemos hoje.
Na época, a marquesa de Barolo foi responsável por transformar o vinho local em uma bebida refinada. Para isso, construiu adegas modernas e passou a vinificar a uva Nebbiolo em grandes barris de madeira – alguns dos quais ainda podem ser vistos (e usados!) durante a visita.
Localizada no coração da cidade de Barolo, a vinícola oferece uma experiência de degustação que inclui três rótulos. O valor é de €40 por pessoa.
L’Astemia Pentita
Foto: Divulgação
No cenário clássico das vinícolas de Barolo, a L’Astemia Pentita se destaca pela criatividade. Considerada a vinícola mais ousada da região, ela quebra todos os padrões tradicionais com um edifício que lembra duas caixas de vinho empilhadas e um interior repleto de cores vibrantes, arte contemporânea e peças de design.
Essa atmosfera original reflete a personalidade de sua fundadora, Sandra Vezza, uma empresária e colecionadora de arte que transformou a vinícola em uma experiência sensorial completa.
A L’Astemia Pentita oferece diversas opções de visita e degustação, com preços a partir de €30.
Tenuta Baràc
Foto: Divulgação
Localizada em Alba, a Tenuta Baràc possui mais de 25 hectares de vinhedos, sendo 12 deles dedicados à agricultura orgânica.
Durante a visita, você poderá conhecer os vinhedos e o processo de produção do vinho, finalizando com a degustação dos rótulos produzidos na propriedade. O tour custa €30 por pessoa.
Caso sua viagem aconteça entre 11 de outubro e 8 de dezembro de 2025, aproveite a passagem por Alba para visitar também a Feira Internacional da Trufa Branca.
Cantine Diego Morra
Foto: Divulgação
Localizada a apenas 15 minutos de Alba, a Cantine Diego Morra é uma excelente opção para quem deseja explorar os vinhos da região em um ambiente acolhedor e moderno, com belas vistas para os vinhedos.
A vinícola oferece diferentes experiências de degustação, com preços a partir de €25. Para quem quer se aprofundar no universo do Barolo, a opção mais completa custa €60 e inclui a prova de seis rótulos diferentes desse vinho.
Borgogno Rivata
Foto: Divulgação
Moderna e com uma proposta visual contemporânea, a Borgogno Rivata se destaca entre as vinícolas da região por seu estilo industrial. Apesar de jovem, ela cultiva com excelência a uva nebbiolo, base do prestigiado Barolo e também do Nebbiolo d’Alba.
As experiências de visita são bem estruturadas e divididas em dois tipos de tour. O primeiro inclui a degustação de 3 vinhos, acompanhados por uma seleção de frios, por €25. O segundo é mais completo, com a prova de 5 vinhos, também acompanhados por uma tábua de frios, por €35.
Castello di Perno
Foto: Divulgação
Por fim, a vinícola Castello di Perno proporciona uma experiência única que combina tradição, arte e modernidade. Localizada em um castelo histórico que já foi residência do célebre editor italiano Giulio Einaudi, a propriedade é hoje um ponto de encontro entre o mundo do vinho e o universo cultural.
Há diversos percursos de degustação, mas para quem busca uma imersão completa, recomendo a experiência “Arte & Vino” (€100).
O tour começa com uma caminhada entre as vinhas, segue com uma visita ao interior do castelo e culmina em uma degustação exclusiva, realizada na biblioteca histórica de Einaudi, um ambiente que carrega séculos de história e inspiração.
ONDE COMER EM BAROLO
Locanda in Cannubi | Foto: Divulgação
Como todo destino italiano que se preze, Barolo não decepciona quando o assunto é gastronomia.
A cidade e seus arredores oferecem ótimas opções para quem deseja saborear a culinária piemontesa, que inclui pratos como o tajarin com trufas, o brasato al Barolo, os agnolotti al plin e a delicada carne cruda all’albese. Tudo isso acompanhado, é claro, de excelentes vinhos.
Os queijos locais, como o castelmagno e o toma piemontese, além da famosa trufa branca de Alba, tornam a experiência ainda mais especial, principalmente durante o outono.
A seguir, destaco quatro restaurantes que me marcaram pela excelente comida e pela experiência acolhedora que proporcionam:
- La Cantinetta: osteria tradicional no centro de Barolo com pratos típicos do Piemonte e ampla carta de vinhos da região;
- Locanda in Cannubi: um pouco fora do centro de Barolo e em meio aos vinhedos da região, oferece pratos com trufas e degustação de vinhos;
- Ristorante Brezza: restaurante familiar com pratos tradicionais piemonteses e um delicioso terraço ao ar livre;
- Barolando: finalmente, esta acolhedora opção no centro da cidade também oferece bons pratos tradicionais da região.
COMO CHEGAR E SE LOCOMOVER EM BAROLO
Foto: Getty Images
Barolo está localizada no noroeste da Itália, na charmosa região de Langhe, no Piemonte. Com pouco mais de 700 habitantes, essa cidadezinha encanta pela tranquilidade. Por outro lado, oferece acesso limitado ao transporte público.
Uma vez em Barolo, prepare-se para explorar tudo a pé: as principais atrações estão concentradas em uma área pequena, perfeita para caminhadas tranquilas entre ruas de pedra, lojinhas e vistas incríveis das colinas.
No entanto, se a ideia for visitar as vinícolas nos arredores ou conhecer outras cidades da região, alugar um carro é altamente recomendável. Ainda assim, vale saber que algumas vinícolas oferecem transporte próprio para facilitar o deslocamento entre os produtores.
A seguir, explicamos em detalhes as melhores formas de chegar até Barolo:
De avião
Os aeroportos mais próximos de Barolo são o de Turim (TRN), localizado a cerca de 100 km, e o de Milão Malpensa (MXP), a aproximadamente 190 km. Outra alternativa viável é o Aeroporto Internacional Cristóvão Colombo (GOA), em Gênova, a cerca de 130 km da cidade.
A partir de qualquer um desses aeroportos, a melhor opção para chegar a Barolo é alugar um carro. Além de garantir mais liberdade, a viagem pelas estradas da região é repleta de paisagens encantadoras.
De ônibus
O ônibus linha 2172, operado pela empresa Gruppo Torinese Trasporti (GTT), faz o trajeto entre Alba e Barolo, que estão a cerca de 14 km de distância. A passagem custa €2,80 e pode ser comprada diretamente com o motorista ou pelo aplicativo GTT To Move.
Para chegar até Alba, o melhor caminho é de trem. A cidade é atendida por trens regionais da Trenitalia, com conexões a partir de cidades como Turim e Gênova.
De carro
Viajar de carro é, sem dúvida, a melhor forma de conhecer Barolo e explorar com liberdade as paisagens encantadoras da região ao redor. A cidade é acessível pela rodovia A6 Torino-Savona, saindo em Cherasco, ou pela A33 Asti-Cuneo, com saída em Alba.
Dirigir pela região de Langhe é, por si só, uma experiência memorável. Afinal, o trajeto revela colinas cobertas por vinhedos, vilarejos charmosos e cenários dignos de cartão-postal a cada curva.
Para comparar os preços das locadoras e fazer reservas de carro na Europa, a nossa recomendação é a Rentalcars, que, além de confiável, também costuma apresentar as melhores tarifas.
Baixe o mapa!
Gostou das dicas? Abra o mapa no Google Maps do seu celular para ver a localização exata de todas as atrações durante a sua viagem:
Barolo é daqueles lugares que conquistam à primeira vista e, sem dúvida, ao primeiro gole.
Mais do que um paraíso para os amantes de vinho, a região de Langhe oferece uma experiência italiana autêntica, repleta de história, paisagens de tirar o fôlego e uma gastronomia que faz certamente a viagem valer a pena.
