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“Dicas do Japão: o que você precisa saber antes de ir ao país”


Organização e planejamento são importantes para evitar perrengues em qualquer viagem, mas, na “Terra do Sol Nascente”, são itens essenciais. Com um idioma completamente diferente do nosso, regras culturais bem específicas e uma infinidade de atrações espalhadas pelo país, se preparar com antecedência (e com as dicas certas!) faz toda a diferença no Japão.

Neste guia, reuni uma série de informações práticas que considero fundamentais para quem vai visitar o Japão pela primeira vez. Vamos lá?

DICAS: O QUE SABER ANTES DE IR AO JAPÃO

O Japão pode, sim, parecer um mundo à parte para quem está acostumado com a lógica ocidental. Entre trens que chegam no horário exato, normas de etiqueta no dia a dia e um respeito quase sagrado pelo coletivo, há muitos detalhes que você só entende quando está lá (ou se informa bem antes de ir).

Aqui, compartilho tudo o que eu gostaria de ter sabido antes da minha primeira viagem: truques, curiosidades e observações que vão facilitar o seu dia a dia por lá. Confira todas as dicas do Japão a seguir!

Moeda do Japão

Notas e moedas de ienes

Foto: Getty Images

O iene (¥) é a moeda oficial do Japão e é utilizado em todo o seu território. As moedas circulam nos valores de 1, 5, 10, 50, 100 e 500 ienes. Já as notas estão disponíveis em 1.000, 2.000, 5.000 e 10.000 ienes.

Todas as moedas são bastante utilizadas, inclusive a de 1 iene, já que os valores não são arredondados e dar descontos não é comum. A dica é já separar uma moedeira para a viagem ou aproveitar para comprar uma no Japão. Aliás, esse é um item facilmente encontrado em praticamente qualquer loja de souvenir.

Embora grandes lojas aceitem cartões, muitos estabelecimentos menores, como lojinhas e restaurantes, ainda trabalham apenas com pagamento em dinheiro. Você até vai perceber que o aplicativo PayPay (uma espécie de “PIX japonês”) é bastante popular, mas ele exige um número de telefone do Japão para cadastro, o que acaba limitando a opção para os estrangeiros.

Para levar o seu dinheiro para o Japão, você pode optar pela moeda em espécie (se for trocar lá, é melhor levar dólares), ou pelos cartões de crédito e débito internacionais (inclusive o da Wise, mais econômico), que também podem ser usados para saques.

No nosso guia de planejamento financeiro no Japão, você confere mais detalhes sobre os métodos de conversão da moeda, informações importantes e uma estimativa de gastos nos principais setores do turismo, para se planejar melhor.

Visto para o Japão

Passaporte brasileiro

Foto: Getty Images

Graças a um acordo de reciprocidade entre Brasil e Japão, desde setembro de 2023, brasileiros que têm passaporte comum eletrônico não precisam mais de visto para entrar no Japão em viagens de curta duração (até 90 dias).

Ou seja, se o seu plano é fazer uma viagem de férias pelo Japão, explorar templos, comer muito ramen e se encantar com a cultura local, pode respirar aliviado – nada de burocracia, despesas extras ou visitas ao Consulado!

Mas atenção: essa isenção só vale para quem tem o passaporte eletrônico (aquele com o símbolo do chip na capa) e para estadias de até 90 dias. Se você pretende estudar, trabalhar ou ficar mais tempo por lá, aí sim será necessário solicitar o visto adequado com antecedência.

E, embora o processo de entrada tenha sido facilitado, é sempre bom ter à mão outros documentos que podem ser solicitados na imigração, como comprovação de passagem de volta, reserva de hospedagem e demonstração de recursos financeiros suficientes para o período da estadia.

Fuso horário do Japão

Relógio com o horário de Tokyo

Foto: Getty Images

O Japão adota apenas um único fuso horário em todo o seu território: UTC/GMT+9:00, e não utiliza horário de verão. Isso significa que o Japão está 12 horas à frente do horário de Brasília.

Além disso, vale lembrar que o Japão está no Hemisfério Norte, enquanto o Brasil está no Hemisfério Sul. Ou seja, as estações são opostas: quando é verão no Brasil, é inverno no Japão; quando é outono no Brasil, é primavera no Japão; e assim por diante.

Tomada e aparelhos eletrônicos no Japão

Tomada tipo B

Tomada tipo B | Foto: Getty Images

No Japão, as tomadas são do tipo A (dois pinos chatos paralelos, como o modelo antigo do Brasil) e do tipo B (com um terceiro pino redondo, usado como fio terra). Ambas são usadas no país, mas o tipo A é mais comum em hotéis, lojas e residências.

Na prática, isso significa que você provavelmente vai precisar de um adaptador para usar seus aparelhos eletrônicos no Japão. A dica é investir em um adaptador universal, que funciona em diversos países e já vem com todas as combinações necessárias.

Outro ponto importante é a tensão elétrica: no Japão, ela é sempre de 100V. Se seus dispositivos forem 110V (comum em algumas regiões do Brasil) ou bivolt, não há com o que se preocupar.

Japão além das cidades mais turísticas

Vila de Shirakawa, no Japão

Vila de Shirakawa, próxima a Kanazawa | Foto: Fê Moro

Você vai se surpreender com a diversidade de locais, atrações e paisagens que poderá conhecer em sua viagem ao Japão.

Definitivamente, vale a pena incluir no roteiro Tokyo, com suas luzes e movimento incessante; Kyoto, com sua tradição milenar; Osaka, a animada metrópole conhecida como “a cozinha do Japão”; e Hiroshima, a cidade que se transformou em símbolo de paz e superação.

Mas a verdade é que o Japão vai muito além desses clássicos e tem dezenas de outros destinos incríveis que merecem um olhar mais atento. E o mais legal é que cada região tem algo único, seja na paisagem, na cultura, na gastronomia ou nas tradições.

Se você curte paisagens exóticas, as dunas de Tottori podem ser uma ótima pedida. Se o foco for frio e esportes de inverno, as estações de esqui das regiões de Nagano, Fukui e Hokkaido oferecem excelente estrutura. Para quem ama natureza e trilhas, o Japão abriga parques nacionais impressionantes. Quer ver o Japão tradicional sem o movimento de Kyoto? Vá para Kanazawa, uma cidade encantadora e cheia de história.

Em resumo: as opções são muitas!

Para se inspirar, não deixe de conferir todos os nossos artigos sobre o Japão, onde você vai encontrar uma série de dicas sobre destinos dentro e fora do óbvio!

Clima do Japão

Cerejeira no auge da floração, em Kyoto

Cerejeira no auge da floração | Foto: Fê Moro

O Japão possui as suas estações bem definidas ao longo do ano:

  • Inverno (dezembro a fevereiro): frio e seco, especialmente nas regiões central e norte.

  • Verão (junho a agosto): quente e muito úmido, com temperaturas elevadas e sensação térmica intensa.

  • Primavera (março a maio) e outono (setembro a novembro): mais amenas, com clima agradável, mas períodos de chuvas frequentes em março e entre junho e julho, durante a chamada estação das chuvas (tsuyu), que marca o início do verão.

Outra característica importante do país é sua geografia estreita e alongada, o que faz com que o clima varie bastante entre o norte e o sul do arquipélago. Por exemplo, no final de outubro, ainda se pega praia em Okinawa, no extremo sul, enquanto em Hokkaido, ao norte, já podem aparecer os primeiros sinais de neve.

Tudo isso significa que planejar uma viagem ao Japão exige atenção ao clima, especialmente se você pretende visitar regiões muito diferentes entre si.

Na ilha principal, Honshu (onde ficam as cidades mais populares como Tóquio, Kyoto, Osaka, Kobe, Nara e Nagoya) as melhores épocas costumam ser a primavera e o outono, com temperaturas agradáveis e paisagens incríveis.

Para mais detalhes sobre o tema, confira as nossas dicas para cada estação no Japão.

Feriados e festivais japoneses

Bandeiras de carpas durante o Kodomo no Hi (Dia das Crianças)

Decoração para o Kodomo no Hi (Dia das Crianças) | Foto: Zhaoli JIN via Unsplash

Ter seu roteiro definido antes de ir para o Japão vai facilitar muito a sua vida. O ideal é montá-lo ainda antes de comprar as passagens, já que o Japão é um país altamente sazonal.

Além do clima, um fator que impacta bastante o planejamento são os grandes feriados japoneses, como a Golden Week (final de abril a início de maio), o Obon (em agosto) e o Ano Novo. Nessas épocas, muitos japoneses viajam e, por isso, acomodações, transportes públicos e estradas ficam lotados. Sem falar nos preços mais altos e na maior dificuldade para reservar hotéis e atrações.

Um terceiro motivo para planejar com antecedência são as atrações sazonais. O Japão é conhecido por seus festivais tradicionais, pela floração das cerejeiras na primavera, pelas folhas vermelhas no outono e  pelos eventos de inverno.

Pesquisar essas datas com antecedência é fundamental para não perder experiências que só acontecem em determinados períodos do ano, especialmente se for algo que você sonha em vivenciar.

Ingressos para atrações concorridas

Terraço panorâmico do Shibuya Sky, em Tokyo

Terraço panorâmico do Shibuya Sky, em Tokyo | Foto: Fê Moro

Atrações famosas como o Shibuya Sky, o teamLab Planets e o Museu Ghibli, assim como cafeterias temáticas e experiências mais exclusivas, só funcionam com ingresso antecipado. E muitas vezes eles são bastante concorridos!

Por isso, quando falamos desse tipo de atração, é essencial planejar e pesquisar com bastante antecedência (em alguns casos, estamos falando de até 4 meses antes, só pra você entender a seriedade da coisa!).

Um detalhe é que a maioria desses ingressos é vendida em sites em japonês, nem sempre com uma usabilidade muito amigável.

Minha dica no Japão é sempre checar a disponibilidade do ingresso que você quer na Klook.

Muito utilizada na Ásia, a empresa é revendedora autorizada de atrações que vão da Disney e Universal a passes de transporte e outras experiências. A grande vantagem é que o site não costuma cobrar taxas extras na maioria dos bilhetes (inclusive oferece bons descontos) e tem um processo de compra e pagamento bem mais simples e intuitivo.

IC Card

Catracas de trem com leitor de IC Card no Japão

Leitor do IC Card em catracas de estação

O Japão é bastante conhecido por sua rede de transporte ferroviário… e também pela enorme variedade de trens (conheça os tipos de trens). Mas, independentemente do meio de transporte que você for usar, o IC Card será um dos seus melhores aliados durante a viagem.

Os IC Cards são cartões de transporte recarregáveis, usados para pagar passagens de forma prática. Basta aproximar o cartão dos leitores nas entradas e saídas das estações, sem ter que passar pela bilheteria.

Além do uso no transporte público (como trens locais, metrôs e ônibus), esses cartões ainda podem ser utilizados em algumas lojas de conveniência, máquinas de venda automática e até game centers.

Os IC Cards recebam diferentes nomes no Japão, como Suica (em Tóquio), ICOCA (na região de Osaka e Kyoto), TOICA (em Nagoya) e Kitaca (em Hokkaido). A boa notícia é que eles são compatíveis entre si. Ou seja, você pode comprar um único IC Card e usá-lo com tranquilidade nas principais cidades japonesas, sem precisar trocá-lo a cada nova região visitada.

Para entender melhor o que é o IC Card no Japão, como e quando comprar, como utilizar e outras dicas práticas, vale a pena ler o nosso guia completo sobre o assunto.

Trens no Japão e JR Pass

Shinkansen (trem-bala) em estação de Osaka, no Japão

Shinkansen (trem-bala) em estação de Osaka | Foto: Fê Moro

A malha ferroviária japonesa é uma das mais eficientes e extensas do mundo, e é totalmente possível que toda a sua viagem pelo país seja feita apenas de trem. Por isso, entender como funciona esse meio de transporte vai te ajudar, e muito, na hora de se locomover.

Basicamente, existem 3 tipos principais de trens no Japão: o famoso Shinkansen (ou trem-bala), os trens expressos (param apenas em estações maiores) e os trens locais (param em todas as estações). 

Com o Google Maps, você consegue facilmente identificar quais trens usar, os horários, valores e até as plataformas de embarque.

Os trens podem ser utilizados mediante compra de bilhetes avulsos (seja na bilheteria ou utilizando um IC Card), mas também existe o Japan Rail Pass (JR Pass). Esse passe permite que turistas estrangeiros façam viagens ilimitadas nos trens da companhia JR (Japan Railways), além de ônibus e balsas operados pela empresa (como a balsa de Hiroshima para Miyajima).

O passe tem validade de 7, 14 ou 21 dias consecutivos e costuma valer a pena principalmente para quem pretende percorrer grandes distâncias em pouco tempo. Já para roteiros mais locais ou concentrados em uma única região, comprar bilhetes avulsos pode ser mais vantajoso.

Embora seja possível comprar o JR Pass chegando no Japão, ele custa mais caro nessa modalidade. Por isso, vale a pena comprar o passe com algumas semanas de antecedência (você receberá ele em casa, por via postal).

No nosso guia sobre o JR Pass no Japão, explico todos os detalhes importantes e dou dicas para quem quer saber se vale ou não a pena investir nele.

Frases úteis em japonês

Ideogramas japoneses

Foto: Getty Images

Todo mundo sabe que o idioma japonês é completamente diferente do português.

Além disso, o inglês não é muito utilizado. Você até pode encontrar japoneses (especialmente os mais jovens) que falem algum nível de inglês, e, em áreas turísticas, é possível se virar com placas bilíngues e atendentes preparados. No entanto, o mais comum mesmo é que a comunicação aconteça em japonês.

Agora, mesmo que você não tenha a mínima noção do idioma (como eu – embora eu tenha a vantagem de ter um noivo que fala japonês), algumas frases básicas vão te ajudar a complementar a mímica e a troca de mensagens via Google Tradutor, além de demonstrar educação e respeito no Japão. Separe o papel e a caneta:

Kore wa ikura desu ka?

Tradução: Quanto isso custa?
A palavra “kore” significa “isto” ou “isso aqui” e vai ser sua melhor amiga. Se você não souber o nome de algo, basta apontar e usar “kore”. Simples e eficiente.

Sumimasen!

Essa palavrinha mágica tem múltiplos usos no Japão. Pode significar “com licença”, “desculpe” ou até mesmo “com licença, posso te perguntar algo?”. Use quando quiser chamar a atenção de alguém, pedir informação, passar no meio da multidão ou até pedir desculpas por esbarrar em alguém. É extremamente comum e bem vista.

Toire wa doko desu ka?

Tradução: Onde fica o banheiro?
Essa é essencial pra quem anda muito o dia todo. Felizmente, o Japão tem banheiros públicos limpos e gratuitos em quase toda parte, especialmente em estações, lojas de departamento e parques.

Arigatou gozaimasu

Tradução: Muito obrigado(a).
Essa é a forma educada e recomendada para agradecer. Use ao receber um troco, uma informação, ou qualquer tipo de ajuda. Você talvez já tenha ouvido apenas “arigatou“, mas essa forma é informal e usada apenas com pessoas próximas, como amigos e familiares. Com desconhecidos ou em ambientes públicos, prefira sempre a forma completa.

Regras de etiqueta no Japão

Omicho Market, em Kanazawa, no Japão

Omicho Market | Foto: Fê Moro

Quem chega ao Japão pela primeira vez pode se surpreender com a educação, gentileza e formalidade no atendimento. Existe até um termo específico para essa hospitalidade típica japonesa: “omotenashi”, que representa a ideia de servir com atenção e cuidado, sem esperar nada em troca.

É muito comum que funcionários de lojas, restaurantes e hotéis se curvem para cumprimentar os clientes. Além disso, a linguagem utilizada nesses contextos é sempre extremamente formal e polida.

Embora os japoneses geralmente sejam compreensivos com turistas e percebam com facilidade que você é estrangeiro, isso não significa que tudo seja aceitável. Algumas atitudes consideradas normais em outros países podem soar mal no Japão.

Por isso, vale seguir algumas regras básicas de etiqueta: não fale ao telefone dentro do transporte público, evite falar alto em lugares fechados, respeite as filas, tire os sapatos quando solicitado e, claro, seja gentil. Uma boa dica é usar sempre que possível a frase de agradecimento: “arigatou gozaimasu”.

Tax-Free no Japão

Selo de Tax-Free em loja do Japão

Selo Tax-Free em loja do Japão | Photo: Dreamstime

Assim como acontece em outros países, o Japão possui o sistema Tax-Free para turistas. Isso significa que viajantes não residentes podem fazer compras sem pagar o imposto de consumo (equivalente ao nosso “IVA”), desde que cumpram alguns requisitos.

No Japão, o imposto sobre consumo é de 10% . Ao realizar compras em lojas com o selo “Japan Tax-Free Shop”, você pode ter esse valor isento diretamente no momento da compra ou receber de volta na loja.

As regras dividem os produtos em duas categorias:

  • Bens gerais: roupas, sapatos, eletrônicos, bolsas, acessórios, utensílios domésticos etc.
  • Itens consumíveis: alimentos, bebidas, cosméticos, remédios, cigarros, entre outros.

Para ter direito ao Tax-Free, é necessário estar no Japão como turista, gastar mais de 5.000 ienes em uma única loja e dentro de um mesmo dia (e dentro da mesma categoria de produto) e apresentar o passaporte original no momento da compra.

Importante: os produtos comprados com isenção fiscal não podem ser utilizados no Japão e devem ser levados para fora do país (inclusive alimentos).

A partir de novembro de 2026, o sistema Tax-Free será substituído por um modelo de reembolso. Com isso, os turistas pagarão o imposto no momento da compra e poderão solicitar a devolução na saída do país, mediante verificação alfandegária.

Lojas de conveniência (kombini)

Kombini da rede Lawson no Japão

Foto: Andrew Leu via Unsplash

Se o Japão é o destino da sua viagem, é bem provável que você já tenha ouvido falar das lojas de conveniência japonesas, os famosos kombini. Elas estão espalhadas por todo o país e são uma verdadeira mão na roda para quem está viajando – você encontra praticamente tudo o que precisa em uma paradinha rápida.

Além de lanches, doces, bebidas, cafés e refeições prontas, os kombinis podem oferecer itens de higiene pessoal, carregadores de celular, caixas eletrônicos (ATM) e até banheiro público.

Quase todos os kombinis funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana (salvo raras exceções). Entre as principais redes, estão a 7-Eleven, FamilyMart e Lawson.

Dica útil: a maioria das lojas de conveniência do Japão oferece Wi-Fi gratuito.

Aplicativos úteis no Japão

Japonês utilizando o celular durante desfile em festival

Foto: Fê Moro

Viajar para o Japão com a ajuda da tecnologia pode tornar sua experiência muito mais prática, especialmente em um país onde o idioma e os costumes são tão diferentes do que estamos acostumados.

Abaixo, você encontra uma seleção de sites e aplicativos que vão facilitar a sua vida por lá:

Gurunavi

O Gurunavi é um dos guias de restaurantes mais populares do Japão. O aplicativo é todo em japonês, mas o site possui versão em inglês, com navegação simples e clara.

Você pode pesquisar por localização, tipo de culinária e preferências alimentares, por exemplo. Além disso, é possível fazer reservas online em alguns restaurantes diretamente pelo site, o que facilita bastante, principalmente se você não fala japonês.

Google Maps

Funciona perfeitamente no Japão. O app fornece rotas detalhadas, plataformas de embarque, preços, horários e até indicações de qual vagão pegar para sair mais próximo da escada rolante ou conexão. Se você já está habituado ao app, ele será um ótimo aliado durante toda a viagem.

Google Translate / Google Lens

Uma ferramenta essencial para lidar com placas, cardápios e rótulos em japonês. A função Google Lens permite que você aponte a câmera para um texto e veja a tradução instantânea na tela.

Também é possível digitar, falar ou usar a função de tradução simultânea para conversas rápidas com locais. Nem sempre é 100% preciso, mas ajuda muito.

Yurekuru Call

O Japão é uma região de intensa atividade sísmica. O Yurekuru Call envia alertas de terremotos em tempo real, com dados oficiais da Agência Meteorológica do Japão. A interface é parcialmente em inglês, mas suficiente para configurar alertas personalizados.

LINE

O LINE é o equivalente ao WhatsApp no Japão e o aplicativo que os japoneses normalmente usam pra se comunicar. É útil se você quiser manter contato com locais, anfitriões ou prestadores de serviço.

Gorjeta no Japão

Pote de gorjeta em café

Foto: Getty Images

A gorjeta no Japão não é uma prática comum. Independentemente da situação em que você se encontre, pode assumir que não deixar gorjeta é o comportamento esperado. Isso acontece porque a taxa de serviço já está incluída no valor final da conta, e, culturalmente, oferecer dinheiro extra pode até causar estranheza.

Por isso, se você tentar deixar uma gorjeta, há boas chances de o atendente recusar educadamente ou até correr atrás de você para devolver o valor.

Mas aqui vai uma dica: em alguns estabelecimentos tradicionais do Japão, como em izakayas (bares japoneses), é comum que seja cobrada uma pequena taxa de serviço. Em troca, eles servem uma entradinha, que pode variar de amendoins a petiscos mais incrementados.

Na hora de pagar a conta, você verá um valor adicional (algo entre 300 e 500 ienes por pessoa). Não se trata exatamente de uma gorjeta, mas de uma taxa fixa amplamente aceita no Japão.

APROVEITE AS DICAS E SE APAIXONE PELO JAPÃO!

Entre tradições milenares e inovações tecnológicas, paisagens incríveis, sabores únicos e um povo extremamente educado e acolhedor, viajar para o Japão é uma experiência transformadora.

Reuni aqui as informações que considero essenciais para quem está prestes a embarcar nessa aventura ao Japão: desde questões práticas como transporte, idioma, clima e costumes, até aquelas dicas que só quem já passou por lá percebe na prática.

Espero ter te ajudado a se preparar e, mais ainda, a se empolgar. Que sua viagem seja leve, rica em experiências e cheia de boas surpresas!

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