Se você decidiu incluir San Diego no seu roteiro pela Califórnia – ou ainda está em dúvida – é natural querer saber tudo o que há para fazer por lá. E já adianto: são muitas as atrações!
Na etapa de planejamento da minha viagem, me vi naquela missão de encaixar no roteiro tudo o que queria conhecer em San Diego. Com bairros cheios de personalidade, parques, museus e praias com o melhor do clima californiano, a cidade é vibrante, acolhedora e maior do que a gente imagina.
Neste guia, você confere o que fazer em San Diego, com uma seleção das principais atrações da cidade. Além disso, compartilho dicas essenciais de onde ficar e como se locomover.
QUANTOS DIAS FICAR EM SAN DIEGO
San Diego está localizada no extremo sul da Califórnia, na divisa com o México, e é a segunda maior cidade do estado – tanto em extensão quanto em população. Ou seja, não espere um destino pequeno e compacto.
Com atrações famosas que costumam tomar boa parte do dia, como o Zoológico de San Diego e o parque SeaWorld, o tempo ideal de estadia vai depender do que você pretende explorar na cidade.
A minha dica é reservar, no mínimo, 3 dias inteiros para ter um bom panorama do destino californiano, visitando diferentes regiões. Mas, para curtir San Diego com mais tranquilidade, o ideal é planejar ao menos 5 dias de roteiro.
ONDE SE HOSPEDAR EM SAN DIEGO
Gaslamp Quarter | Foto: Getty Images
San Diego oferece boas opções de hospedagem em seis principais regiões: Gaslamp Quarter, Little Italy, Pacific Beach, Old Town, Hotel Circle e Coronado Island.
Gaslamp Quarter é o bairro mais central e animado da cidade. A localização é excelente para explorar San Diego e usar o transporte público, mas as diárias costumam ser altas.
Logo ao lado, Little Italy oferece ambiente mais tranquilo, boa localização e preços ligeiramente mais acessíveis, sendo uma ótima alternativa com bom custo-benefício.
Pacific Beach é a região mais praiana e descolada, onde o estilo de vida californiano à beira-mar se faz presente. Porém, está a 15 km do centro, tem transporte público limitado e hospedagens mais caras.
Também à beira-mar, Coronado Island combina praia, tranquilidade e charme suburbano, com ruas arborizadas e casarões históricos. A ilha é ligada ao continente por ponte ou balsa e tem localização mais central que Pacific Beach.
Para economizar, considere duas regiões. A primeira é Old Town, com hotéis de rede em meio a construções históricas e boa conexão de transporte (mas pouco movimento noturno). A segunda é Hotel Circle, uma área de serviços com grandes redes hoteleiras, porém, vale a pena estar de carro alugado para se hospedar nela.
Em nosso guia de onde ficar em San Diego, você confere mais detalhes sobre cada uma dessas regiões, assim como uma seleção completa de hospedagens em cada localidade.
Abaixo, reunimos um apanhado de bons hotéis para se hospedar nas melhores regiões de San Diego:
Econômico
Bom custo-benefício
Conforto
|
O QUE FAZER EM SAN DIEGO, NA CALIFÓRNIA: ATRAÇÕES IMPERDÍVEIS
Já adianto: a lista de o que fazer em San Diego surpreende! Quando comecei a planejar minha viagem, não imaginava que a cidade reservava tantas atrações. E o maior desafio é que elas estão espalhadas por diferentes regiões.
Por isso, organizar bem o roteiro e alinhar os passeios com a logística de deslocamento faz toda a diferença para aproveitar tudo ao máximo.
A seguir, veja o que fazer em San Diego:
Balboa Park
Foto: Leslie Cross via Unsplash
O Balboa Park é um grande parque urbano no centro de San Diego que vai muito além de uma área verde. Com 18 museus, edifícios históricos, belos jardins e o famoso Zoológico de San Diego (que abordo em outro tópico), é um dos principais pontos turísticos da cidade.
Confira algumas das atrações mais famosas do Balboa Park:
- San Diego Museum of Art: reúne pinturas e esculturas de artistas europeus, asiáticos e americanos de diferentes períodos;
- Museum of Us: aborda a experiência humana sob múltiplas perspectivas culturais, com exposições interativas que incentivam o diálogo e a autorreflexão. É possível subir na California Tower e ter uma bela vista da cidade;
- Natural History Museum: apresenta a trajetória do planeta, dos dinossauros à ecologia atual;
- San Diego Air & Space Museum: exibe uma vasta coleção de aeronaves e espaçonaves históricas;
- Fleet Science Center: traz experiências científicas interativas para todas as idades;
- Comic-Con Museum: celebra a cultura pop e seu impacto, com foco em quadrinhos, cinema, séries e jogos;
- Japanese Friendship Garden: um dos mais belos jardins do parque, com lagos de carpas, cerejeiras e uma tradicional casa de chá.
Para a lista completa de atrações e valores atualizados dos ingressos, acesse o site oficial do Balboa Park.
Se a ideia for apenas passear de forma leve pelo parque, a dica é focar na charmosa El Prado, uma via repleta de edifícios históricos e jardins abertos ao público. Nela você apreciará a arquitetura e o ambiente ao ar livre sem entrar nas atrações pagas.
Embora não haja linhas de trolley até o parque, diversas linhas de ônibus atendem a região.
Dica: se for visitar vários museus, o Balboa Park Explorer Pass pode valer a pena. Ele dá acesso combinado a diversas atrações a partir de US$ 60. |
Old Town San Diego
Foto: Getty Images
Old Town é o bairro mais antigo de San Diego. Em outras palavras, foi ali que a cidade teve início, ainda como parte do território mexicano.
Para preservar e contar essa história, foi criado o Old Town San Diego State Historic Park. O parque histórico, com entrada gratuita, recria a vida na cidade entre 1820 e 1870, período em que a Califórnia ainda pertencia ao México.
Entre os mais de 20 edifícios preservados, destaca-se a Casa de Estudillo, construída em 1827. É um dos melhores exemplos de uma grande casa de adobe no estilo colonial mexicano. A residência pertencia a um colono espanhol e oficial do governo mexicano, e foi um importante centro social e político de San Diego durante o período mexicano da Califórnia.
Outra atração é a Whaley House, conhecida como uma das casas mais assombradas dos Estados Unidos. Há tours diurnos voltados à sua história e, para os mais corajosos, visitas noturnas focadas em relatos de fantasmas.
Aproveite o passeio para caminhar sem pressa pelas ruelas de Old Town, explorar as lojinhas – como as do mercado Bazaar del Mundo – e se deliciar em um dos restaurantes de autêntica culinária mexicana. Minha dica é o Cafe Coyote, que oferece pratos bem servidos, preços amigáveis e excelente comida.
Muito bem conectado ao restante de San Diego e com localização estratégica, Old Town conta com um terminal de transporte público, o Old Town Transit Center. Além de parada de diversas linhas de ônibus, o local abriga uma estação do trolley que atende as linhas verde e azul.
Gaslamp Quarter
Foto: BillyDoubleDown via Flickr
O Gaslamp Quarter é um bairro histórico animadíssimo no centro de San Diego. Famoso por seus edifícios vitorianos bem preservados, ele abriga restaurantes, bares, baladas, lojas e galerias de arte.
Conhecido originalmente como “New Town“, o distrito foi criado em 1860 para ser um novo centro comercial. O nome Gaslamp Quarter, que acabou de fato pegando, surgiu como referência às lâmpadas a gás instaladas para iluminar as ruas do bairro.
Atualmente, o Gaslamp Quarter é o epicentro da vida noturna de San Diego, e atrai tanto moradores quanto turistas. Um lugar que visitei e simplesmente amei a proposta foi o The Shout! House, que funciona como uma batalha de pianos e entrega música ao vivo animada em um ambiente descontraído.
Além da cena noturna, o bairro também oferece uma rica história. Por exemplo, o Davis-Horton House é o edifício mais antigo da região e funciona como um museu que conta a história de Gaslamp.
Aproveite a proximidade para explorar também o bairro vizinho, East Village. Menos turístico e mais residencial, ele guarda ótimos achados frequentados principalmente pelos locais.
O restaurante Callie é uma excelente pedida para ocasiões especiais, enquanto o Kamon Craft Cocktail Bar é um bar estilo speakeasy, de inspiração japonesa, especializado em coquetéis. Em ambos, vale fazer reserva.
Já a The Church by The Lost Abbey é uma cervejaria artesanal instalada em uma antiga igreja que já vale a visita pelo cenário. E para um café da manhã especial, vá ao Izola, uma padaria artesanal especializada em croissants. O local costuma ter fila, mas ela anda rápido.
Além das linhas de ônibus que conectam Gaslamp às demais áreas de San Diego, o bairro conta com duas estações de trolley, a Gaslamp Quarter Station (linha verde) e a Park & Market Station (linhas azul e laranja).
Little Italy
Foto: Secret San Diego
O bairro de Little Italy não tem uma atração específica para visitar, mas merece entrar na lista de o que fazer em San Diego, especialmente para quem quer fazer uma boa refeição.
O melhor horário para conhecer a região é no final da tarde, começando com um happy hour e seguindo para um jantar em uma de suas cantinas italianas.
Opções não faltam! Para algo mais econômico, indico o Filippi’s Pizza Grotto Little Italy, que serve boas pizzas (você pode pedir com massa fina para fugir do estilo “pan” típico dos Estados Unidos) e massas.
Outra boa pedida é o Mona Lisa Italian Foods, que deixa o glamour de lado e foca totalmente na qualidade dos pratos.
Se a ideia for algo mais refinado, vá de Ironside Fish & Oyster, Born and Raised ou Allegro Restaurant and Bar.
Mas a verdade é que basta caminhar pela India Street, tendo a Piazza della Famiglia como ponto de referência, para encontrar um bom bar, restaurante, café ou doceria para se deliciar.
Chegar ao bairro é fácil. A região é atendida pela estação County Center/Little Italy Station, das linhas verde e azul do trolley.
Leia também:
- O que fazer em Los Angeles: melhores atrações do destino californiano
- O que fazer em Santa Bárbara, na Califórnia: melhores atrações!
- O que fazer em San Francisco, na Califórnia: melhores atrações!
- O que fazer em Las Vegas: guia das melhores atrações
USS Midway Museum
Foto: Steve Knight via Flickr
O USS Midway Museum, localizado na orla do centro de San Diego, oferece a oportunidade de explorar, de ponta a ponta, um imenso porta-aviões.
Durante a visita, além de conhecer a história da embarcação – que serviu à Marinha dos Estados Unidos no século XX e teve papel importante na Segunda Guerra Mundial e na Guerra Fria –, você percorrerá mais de 60 áreas do navio.
Entre elas estão os camarotes dos marinheiros, a sala de máquinas, a enfermaria, a cozinha, a ponte de comando, a cabine do comandante e até mesmo a prisão de bordo. De tão grande – abrigava mais de 4 mil tripulantes –, o porta-aviões funcionava com a complexidade de uma cidade.
Outro destaque é o convés de voo, onde está exposta uma impressionante coleção de aeronaves restauradas, como caças, bombardeiros e helicópteros que representam diferentes eras da aviação naval. O espaço tem capacidade para transportar até 80 aeronaves!
O museu funciona diariamente, das 10h às 17h, e vale reservar cerca de 2h30 para conhecê-lo. O ingresso custa US$ 39 (você pode comprar aqui) e inclui um audioguia que enriquece a visita com histórias contadas por veteranos de guerra que serviram a bordo do USS Midway.
Além dos relatos em áudio, muitos desses veteranos são atualmente voluntários no próprio museu e estão ali, prontos para compartilhar suas experiências. Para mim, uma das melhores partes da visita!
San Diego Waterfront
Seaport Village | Foto: Getty Images
A orla da baía de San Diego, conhecida como Waterfront, além de abrigar o USS Midway Museum, concentra diversas outras atrações interessantes. Por isso, vale incluir no seu roteiro uma caminhada por esse calçadão.
Entre os destaques está o Seaport Village, um centro comercial a céu aberto com arquitetura vitoriana e colonial mexicana. O espaço reúne lojas descoladas e diversos restaurantes, sendo uma excelente parada para o almoço. Eu comi no Louisiana Charlie’s, que serve pratos típicos da região da Louisiana, e recomendo.
Outro ponto marcante da orla é a escultura Unconditional Surrender, do artista Seward Johnson. Popularmente conhecida como “estátua do beijo”, ela retrata o famoso beijo entre um marinheiro e uma enfermeira no dia em que se celebrou o fim da Segunda Guerra Mundial.
Há ainda o Maritime Museum of San Diego, ideal para quem se interessa por história marítima. Ali, é possível visitar embarcações históricas, que vão de veleiros a submarinos.
Um dos mais emblemáticos é o Star of India – visível até mesmo para quem apenas passeia pela orla, sem pagar ingresso. Construído em 1863, ele é o veleiro em atividade mais antigo do mundo.
O calçadão termina no Jacobs Park, onde fica o The Rady Shell, uma concha acústica de última geração que serve como casa de verão da Orquestra Sinfônica de San Diego. O espaço também recebe uma variedade de eventos musicais, como apresentações de artistas populares e concertos de jazz. Vale a pena caminhar até lá para conferir a estrutura e a vista, mesmo que nenhum evento esteja acontecendo.
Coronado Island
Hotel del Coronado | Foto: Getty Images
Visitar a Ilha de Coronado é um passeio agradável que pode facilmente ocupar várias horas. Por isso, vale a pena incluí-la na sua lista do que fazer em San Diego.
Localizada do outro lado da baía de San Diego e conectada ao centro da cidade pela imponente Coronado Bridge ou por balsas (US$ 9 por trajeto), a visita à ilha envolve, essencialmente, explorar suas ruas pitorescas ou aproveitar a praia, dependendo da época do ano.
Coronado lembra um subúrbio americano de alto padrão, com residências elegantes e um clima tranquilo, mas que também recebe bem o turismo. Sua principal via comercial é a Orange Avenue, repleta de bons restaurantes, cafés charmosos e lojinhas locais.
Um dos cartões-postais da ilha é o Hotel del Coronado, construído em 1888 em frente ao mar, com sua marcante estrutura de madeira. Já a praia de Coronado, com areia clara e mar calmo, atrai tanto moradores quanto visitantes.
Quem chega de ferry desembarca no Coronado Ferry Landing, um centro comercial à beira d’água com lojas, restaurantes e uma bela vista para San Diego. Ali também é possível alugar bicicletas, que, confia, é a forma mais divertida de explorar a região. Os valores começam a US$ 9 a hora ou US$ 19 por 3 horas (você precisará ao menos de 2 horas para o passeio).
Curiosidade: apesar do nome, Coronado não é uma ilha propriamente dita, mas sim uma península, conectada ao continente por uma estreita faixa de areia chamada Silver Strand.
Pacific Beach
Foto: Sean Mullowney via Unsplash
Sabe aquele cenário californiano à beira-mar que vive em nosso imaginário, com clima descontraído e espírito jovem? Então, em San Diego ele ganha vida em Pacific Beach, ou simplesmente “PB”, como é carinhosamente chamada pelos locais.
Localizado a cerca de 15 km ao norte do centro da cidade, o bairro é conhecido por seu movimentado calçadão, o Pacific Beach Boardwalk, que se estende por cerca de 5 km. Ali você verá pessoas caminhando, correndo, andando de bicicleta ou skate, em meio a lojas descoladas, bares, cafés e restaurantes com vista para o mar.
Um dos destaques do bairro é o Crystal Pier, um píer de madeira que avança sobre o Oceano Pacífico e oferece uma das vistas mais bonitas do pôr do sol na cidade.
E claro que não dá para falar de Pacific Beach sem mencionar sua praia, com uma extensa faixa de areia e boas ondas para o surf. Ela é um ponto de encontro para grupos de amigos, famílias e surfistas, tudo com aquele jeitão despretensioso e alegre típico do sul da Califórnia.
A Garnet Avenue é a principal via comercial do bairro, concentrando lojas de surf, boutiques independentes, mercadinhos e bares. Além disso, vale saber que a vida noturna também é animada por lá, especialmente entre o público jovem.
Para chegar a Pacific Beach de transporte público, confira no Google Maps qual linha de ônibus usar – isso porque os trolleys não chegam lá.
Mission Bay e Belmont Park
Belmont Park | Foto: Divulgação
Ao sul de Pacific Beach fica a região de Mission Bay, uma lindíssima baía artificial com parques, ciclovias, áreas para piquenique e várias praias de águas calmas.
A área é, de fato, especial para aproveitar o dia ao ar livre. Você pode praticar stand-up paddle, alugar um caiaque ou simplesmente relaxar apreciando a vista.
É também em Mission Bay que fica o Belmont Park, um parque de diversões à moda antiga, fundado em 1925, que fica à beira-mar. A entrada do parque é gratuita e você paga pelas atrações, como a clássica montanha-russa de madeira Giant Dipper, além de roda-gigante, brinquedos infantis, simuladores, entre outros.
Assim como Pacific Beach, para chegar a Mission Bay de transporte público, você precisará usar o ônibus.
La Jolla
La Jolla Cove | Foto: Andres Garcia via Unsplash
No extremo norte de San Diego fica o luxuoso bairro litorâneo de La Jolla. A região é conhecida por suas belas paisagens, praias deslumbrantes – entre as melhores para os banhistas – e pelo ambiente um tanto quanto sofisticado.
Seu principal cartão-postal é a La Jolla Cove, uma pequena enseada de águas cristalinas cercada por falésias. Por estar dentro de uma área de preservação marinha, é comum ver leões-marinhos descansando nas pedras e até nadando ao lado dos banhistas.
Logo ao lado está o Ellen Browning Scripps Park, um agradável parque com vista para o oceano. Também nas proximidades fica a Children’s Pool Beach, uma pequena baía originalmente construída como piscina para crianças, mas que hoje está dominada por colônias de focas e leões-marinhos.
Para fazer compras ou comer bem, as ruas do centro de La Jolla (em especial a Prospect Street e a Girard Avenue) oferecem lojas elegantes, galerias de arte, bem como ótimos restaurantes.
Você consegue chegar a La Jolla de ônibus, mas esse é o tipo de bairro que estar com um carro faz diferença para explorá-lo com mais conforto e autonomia.
Zoológico de San Diego
Foto: Divulgação
O San Diego Zoo é uma das atrações mais famosas da cidade. Também é um dos zoológicos mais respeitados do mundo por ter sido pioneiro no conceito de exibir animais em ambientes que simulam seus habitats naturais, e não em jaulas.
Localizado dentro do Balboa Park, ele abriga mais de 4 mil animais de cerca de 650 espécies. Faz parte da San Diego Zoo Wildlife Alliance (SDZWA), uma organização sem fins lucrativos que se dedica à conservação da vida selvagem em todo o mundo, com projetos que envolvem também educação.
O zoológico é enorme e merece, pelo menos, meio dia de visita. Suas áreas são divididas em zonas temáticas que agrupam animais de regiões específicas. Por exemplo, há o Africa Rocks, Polar Bear Plunge e o Asian Passage, entre outros.
Um ônibus panorâmico percorre boa parte do parque, facilitando o deslocamento e oferecendo uma visão geral das principais áreas. Também há um teleférico (Skyfari) que cruza o zoológico de ponta a ponta e garante belas vistas do parque e da cidade.
O ingresso custa a partir de US$ 72 e já inclui o passeio de ônibus, o teleférico e algumas apresentações educativas. Para evitar filas e encontrar preços promocionais, compre seu ingresso com antecedência pelo site oficial.
SeaWorld San Diego
Foto: SeaWorld Parks & Entertainment
Localizado em Mission Bay, o SeaWorld San Diego — da mesma companhia responsável pelo parque homônimo em Orlando, na Flórida — é um parque temático que combina montanhas-russas e simuladores com encontros com animais marinhos e apresentações.
Entre as atrações favoritas dos amantes de adrenalina estão as montanhas-russas Emperor, com queda em 90 graus, além da Electric Eel e da Manta. Há também brinquedos aquáticos, como corredeiras que garantem sair encharcado, e áreas voltadas especialmente para o público infantil.
Os ingressos para o SeaWorld partem de US$ 62. A dica é comprar online com antecedência para evitar filas na bilheteria e aproveitar possíveis promoções.
Ética e exploração da vida animalAqui no Viaja que Passa, cumprimos nosso papel jornalístico ao mencionar o Zoológico de San Diego e o SeaWorld San Diego. Afinal, são atrações populares da cidade, recebendo milhares de visitantes diariamente. Ambas as instituições possuem a certificação da Association of Zoos and Aquariums (AZA), considerada uma das mais rigorosas em termos de bem-estar animal. Ainda assim, a manutenção de animais em cativeiro para fins turísticos ou de entretenimento é um tema amplamente debatido e alvo de críticas contundentes por organizações de proteção animal. No caso do SeaWorld, essas críticas são especialmente frequentes. O parque é alvo de protestos internacionais e documentários que expõem os impactos físicos e psicológicos da vida em tanques para orcas, golfinhos e outros animais que participam de apresentações diárias. Tanto o zoológico quanto o SeaWorld alegam desenvolver projetos de conservação e educação ambiental. No entanto, essas ações também são questionadas por especialistas e entidades de defesa animal. Entre os principais pontos levantados, estão:
Convidamos você a refletir sobre as implicações da exploração animal em cativeiro antes de decidir por visitar estes locais. Acreditamos que cada indivíduo deve buscar fontes de informação e entender sobre a responsabilidade dos lugares que visita, assumindo o protagonismo das suas escolhas. Ao tomar uma decisão consciente e informada, você contribui para um futuro mais ético e sustentável para os animais e para o planeta. |
COMO SE LOCOMOVER EM SAN DIEGO
Trolley | Foto: Getty Images
Com atrações e regiões de interesse espalhadas por uma área extensa, planejar como se locomover em San Diego é essencial.
A boa notícia é que o transporte público – formado pelo trolley e pelos ônibus – funciona bem. Ainda assim, vale considerar também o uso de aplicativos de corrida ou o aluguel de carro. Abaixo, explico as vantagens de cada alternativa:
Transporte público: trolley e ônibus
O sistema de transporte público de San Diego, operado pelo Metropolitan Transit System (MTS), é composto por ônibus e pelo trolley (um metrô de superfície). Sem dúvida, eles são a forma mais econômica de se locomover pela cidade.
O trolley conta com quatro linhas, sendo a azul e a verde as mais utilizadas pelos turistas. Trata-se de uma boa alternativa para visitar atrações mais centrais.
Já os ônibus têm uma cobertura mais ampla, chegando a áreas não atendidas pelo trolley, como Pacific Beach, Balboa Park e La Jolla, por exemplo.
A passagem custa US$ 2,50 e é válida por 2 horas, com transferências gratuitas dentro desse período. Há diferentes formas para comprá-la.
A mais prática é com cartões de crédito ou débito por aproximação. Basta encostá-lo nos validadores sinalizados como PRONTO – nas estações do trolley (ou seja, antes de embarcar nos veículos) ou dentro dos ônibus (próximo ao motorista).
Outra alternativa é baixar o aplicativo PRONTO. A principal vantagem dele é o Passe Diário automático: ao usar o app, você nunca pagará mais de US$ 6 por dia, já que o sistema interrompe novas cobranças após esse valor.
Também é possível adquirir bilhetes de papel para o trolley, vendidos nas próprias estações em máquinas de autoatendimento que aceitam cartão (mas atenção, eles não incluem as transferências gratuitas).
Por fim, nos ônibus, é permitido pagar com dinheiro em espécie, mas também sem direito a transferências. Além disso, tenha o valor exato em mãos, já que não há troco.
Use aplicativos como o Google Maps para planejar suas rotas com praticidade.
Carro alugado
Muitos turistas optam por alugar um carro em San Diego para tornar os deslocamentos mais práticos e aproveitar melhor a cidade e seus arredores, especialmente se o roteiro incluir locais mais afastados do centro.
E, de fato, estar motorizado oferece mais liberdade para explorar praias, parques e atrações que não são facilmente acessíveis por transporte público.
Recomendamos a Rentalcars para aluguel de carro nos Estados Unidos. Além de prática e segura, ela permite comparar preços entre diversas locadoras, garantindo as melhores tarifas.
Caso opte por essa modalidade, não esqueça de considerar custos adicionais, como combustível e estacionamento. Leve em conta também que poucos hotéis de San Diego oferecem estacionamento gratuito.
Corridas de aplicativo
O transporte por aplicativo funciona muito bem em San Diego, com Uber e Lyft operando em toda a cidade e região metropolitana.
No entanto, as tarifas podem ser relativamente altas, especialmente em horários de pico ou em áreas com menor oferta de motoristas. Uma corrida curta, entre o aeroporto e o centro da cidade, por exemplo, pode variar de US$ 25 a US$ 65.
Apesar disso, utilizar aplicativos de transporte é sim uma boa alternativa para deslocamentos mais longos ou para locais com menor cobertura de transporte público.
Quanto aos táxis tradicionais, eles são menos comuns nas ruas e, em geral, apresentam tarifas mais altas do que as corridas por aplicativo.
Baixe o mapa!
Gostou das dicas? Abra o mapa das atrações no Google Maps do seu celular para não perder nada durante a sua viagem a San Diego!
Eu simplesmente amei conhecer San Diego! A cidade tem um charme único, combinando o ritmo urbano de uma metrópole com o clima descontraído típico de praia.
Sei que muita gente, ao montar um roteiro pela Califórnia, fica em dúvida se vale a pena incluir San Diego, especialmente por ela estar ao sul de Los Angeles, um pouco fora do eixo dos destinos mais tradicionais do estado.
Mas aqui vai meu conselho: San Diego vale, sim, o desvio de percurso! E tenho certeza de que você também vai se encantar.